segunda-feira, 17 de junho de 2024

2º BISPO DE GARANHUNS: DOM MANUEL ANTÔNIO DE PAIVA (1929/1937)

                               2º Bispo: DOM MANUEL ANTÔNIO DE PAIVA

8/12/1929   a   + 19/5/1937

Lema: “Omnia possum in eo qui me confortat
(Tudo posso naquele que me fortalece) Fp 4,12-13
Governou a Diocese de Garanhuns durante: 7 anos, 5 meses e 11 dias.


BRASÃO DE D. MANOEL DE PAIVA: RESTAURADO POR MAXWELL BENTO (IHGCG)

Nascimento: 25/4/1873 – Gurinhém-PB
Ordenação Sacerdotal: 15/11/1896 – Paraíba
Eleito Bispo de Ilhéus: 15/03/1915
Sagrado 1º Bispo de Ilhéus/BA – 18/06/1915
Posse na Diocese de Ilhéus: 08/08/1915
Transferido para Garanhuns: 2/8/1929 pelo Papa Pio XI
Posse na Diocese de Garanhuns: 8/12/1929
Falecimento: 19/5/1937 – Garanhuns. Sepultado na Catedral de Santo Antônio.

Criou a Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes de Calçado (1932)

Fonte: "Garanhuns do Meu Tempo" - Alfredo Vieira.
foto: Inauguração do Busto de Dom Moura (1º Bispo), em 11/02/1930 Presentes: Bispo Dom Manoel de Paiva, lado esquerdo dele, Dr. Souto Filho, Juiz Jônatas Costa, Mons. Joaquim Elísio, Prefeito Euclides Dourado e Hibernon Wanderley. A direita, Mons. José de Anchieta Callou, Sra.Chiquita Souto com a filha Gerusa Souto Malheiros; Sra. Inalda Colaço e Luiz Ferreira Filho.

Vacância da Diocese, pela segunda vez, foi eleito Vigário Capitular, Mons. José de Anchieta Callou.


P.S. Postagem publicada originariamente pelo Blog do IHGCG em 08/01/2012, republicada com alterações.



quarta-feira, 12 de junho de 2024

IHGCG HOMENAGEIA AUDÁLIO RAMOS MACHADO

                                       AUDÁLIO RAMOS MACHADO

    Audálio Ramos Machado, 15º filho dos dezessete do casal Manoel Alves Machado e Maria Ramos Machado, nasceu em Águas Belas, no Povoado de Curral Novo em 30/12/1936. Em 1944 a família vai morar na Fazenda Mamoeiro, município de Itaíba. Na juventude vem estudar em Garanhuns, no Colégio Diocesano, tendo em Mons. Adelmar da Mota Valença um mestre e amigo. Serviu o Exército no Tiro de Guerra entre 1954/55.

    Volta ao sertão em 1955 para ajudar seu pai, voltando definitivamente para Garanhuns em 1961. Trabalhou como comerciário na empresa Melo e Irmãos. Em 31/05/1964 casa-se em Garanhuns com Vera Maria da Costa Ramos, tendo o casal os filhos: Ivanice Maria (Vana), Audálio Filho, Isabele Maria, Jorge Alexandre e Vera Maria. Netos: Audálio José, Maria Gabriela (Gabi), Mariana, Gustavo, Mateus, Maria Clara, Guilherme (Gui), João Gabriel e Rubi.

CASAMENTO EM 31/05/1964 – CATEDRAL DE SANTO ANTONIO

     Participou ativamente da comunidade católica garanhuense, na Paróquia do Perpétuo Socorro (foi do Cursilho de Cristandade) e como amigo do Mosteiro de São Bento. É de sua autoria o projeto que tornou a Festa de Corphus Cristi feriado municipal, luta que enfrentou ao lado de Frei Joaquim (OSB) e Pe. Luiz Gonzaga Duarte (CSsR).

DESFILE EX-ALUNOS DO DIOCESANO - 1971

    Foi comerciante no ramo de estivas até 1976, ano em que foi eleito Vereador à Câmara Municipal de Garanhuns, tendo quatro mandatos, dois com prorrogações, totalizando 20 anos na Casa Raimundo de Moraes, onde destacou-se como o Vereador com maior volume de requerimentos e projetos de lei até hoje. Importantes realizações partiram de indicações suas, e da sua luta parlamentar, a exemplo do CAIC e do SENAC.


                                                           POSSE NA CÂMARA DE VEREADORES – JANEIRO DE 1977

     Na política partidária destacou-se pela sua lealdade e palavra, foi presidente do PFL de 1985 a 1995, tendo participado da luta eleitoral ao lado de Ivo Amaral, Dr. José Tinoco, José Múcio Monteiro, José Inácio Rodrigues, Bartolomeu Quidute e Izaías Régis; sempre com coerência, honestidade e seriedade.

COM AMÍLCAR VALENÇA, GOVERNADOR MARCO MACIEL E CLÓVIS MONTEIRO – 05/06/1980 – EXPLOSÃO DA BARRACA DE FOGOS

    Exerceu a Coordenação do Centro Social Urbano da Cohab 1, onde apoiou várias modalidades esportivas e implantou projetos sociais naquela unidade, como a distribuição de leite para famílias carentes, atendimento médico-odontológico e cursos profissionalizantes. Foi proprietário rural da Fazenda Santa Maria, entre Itaíba e Tupanatinga, onde chegou a produzir queijo de coalho, se dedicando entre 1994 e 2010 a atividade da pecuária.

COM RICARDO TRAJANO, SOCIÓLOGO GILBERTO FREYRE, PREFEITO IVO AMARAL - CÃMARA MUNICIPAL (1980) HOMENAGEM AO AUTOR DE CASA GRANDE E SENZALA

    Homem de muitos amigos e compadres, sempre disponível e solidário, tornou a residência da Av. Rui Barbosa, 999 um porto seguro para todos os que partilhavam da sua amizade, nos momentos de alegria e de dificuldade.

    Na área esportiva foi um dos fundadores do Madrugada Esporte Clube nos anos 1960; era sócio patrimonial da Associação Garanhuense de Atletismo – AGA, onde participou ativamente do Clube do Sinuca; era também sócio do Sete de Setembro, sempre apoiando o esporte amador nessa época. Era torcedor intenso do Sport Clube do Recife, um dos seus amores.

Faleceu em 06/06/2024, aos 87 anos.

80 ANOS – 30/12/2016 – AUDÁLIO, VERA E FILHOS

segunda-feira, 3 de junho de 2024

1º Bispo de Garanhuns: DOM JOÃO TAVARES DE MOURA - 26/10/1919 a 13/7/1928


  
D. João Tavares de Moura - Lema: “Omnia Omnibus” (Tudo para todos)
Fonte: Revista Cidade, n.113 - 1928

    D. João Tavares de Moura  nasceu a 23 de julho de 1883 na cidade de Nazaré da Mata-PE. Foi ordenado sacerdote em Recife no dia 11.02.1906.

    Foi eleito Bispo de Garanhuns em 3 de julho 1919 pelo Papa Bento XV. Em Olinda, no dia 07.09.1919, recebeu a sagração episcopal. Tomou posse na Diocese de Garanhuns em 26 de outubro de 1919. D. Moura faleceu em S. Paulo em 13.07.1928 e foi sepultado na catedral de Garanhuns no dia 02.08.1928. 
Governou a Diocese durante: 8 anos, 8 meses e 17 dias.
 

1ª RESIDÊNCIA EPISCOPAL (1919) (local atual do Mosteiro de São Bento)

Fonte: Álbum de Garanhuns 1922/1923 - p.128

    O historiador Alfredo Vieira nos informa que a ação apostólica desenvolvida por Dom Moura se constituiu num efetivo trabalho ecumênico em que se colocava  ao lado das demais igrejas cristãs  quando na defesa intransigente dos princípios e direitos humanos.


D. JOÃO TAVARES DE MOURA - FONTE: REVISTA CIDADE N.113 -1928

    O Bispo preocupava-se com a situação das populações marginalizadas de sua diocese, e com a educação de menores e de adultos. Por esse motivo, transferiu-se do palacete episcopal (aonde hoje está o Mosteiro de São Bento)  para as dependências do Ginásio de Garanhuns (Colégio Diocesano), para sentir de perto os problemas de seus alunos e professores. 

    O historiador afirma ainda desconhecer qualquer atrito que tivesse ocorrido no episcopado de D. Moura entre seus padres e pastores protestantes, salvo "as práticas" um tanto forte, que às vezes ocorriam ao tempo das missões a cargo dos frades capuchinhos , nos arrabaldes e distritos de Garanhuns.

    Quando do falecimento de D. Moura, ao chegar a Garanhuns, altas horas da noite, o seu corpo trasladado em trem especial , na estação da Great Western, estava presente uma comissão de protestantes, à frente os Reverendos William M. Thompson, George W.Taylor e Antonio Gueiros, além de outros integrantes da Igreja Presbiteriana de Garanhuns. Os evangélicos tomaram parte nas homenagens prestadas ao Bispo, inclusive acompanhando o féretro  pelas ruas de Garanhuns.  


     POEMA DE MAURO MOTA PARA DOM MOURA- REVISTA CIDADE, N.113 - 1928                   

BIBLIOGRAFIA: 
Vieira, Alfredo- Garanhuns do meu tempo: memórias. Recife- 1981.
Revista da Cidade ano III- n. 113- 21.07.1928
Álbum de Garanhuns 1922/23.
Site da Diocese de Garanhuns : www.diocesegaranhuns.org.br

P.S. Publicada originalmente em 17/01/2015. Republicada com acréscimos.