sábado, 5 de outubro de 2013

AMÍLCAR DA MOTA VALENÇA - FALECE EM GARANHUNS UM DOS SEUS MAIORES PREFEITOS!

          No final da noite deste sábado 05 de outubro, faleceu na Casa de Saúde N.S. do Perpétuo Socorro, o ex-prefeito e ex-vereador de Garanhuns, AMÍLCAR DA MOTA VALENÇA, da nobre família Mota Valença dos Padres Agobar e Adelmar, de D. Almira, D. Anita, Sr. Asnar, D. Arlinda... de tantos benefícios feitos ao povo garanhuense;

        Sr. Amílcar, pecuarista em São Pedro, distrito da Terra das Sete Colinas, venceu uma eleição memorável em 1963, contra todas as possibilidades, depois foi eleito novamente em 1972. Do seu legado o Mercado 18 de Agosto, o Colégio Municipal, a AEsga/ FAGA, e tantas realizações de um homem simples, de grande memória e simpatia irresistível.

        O Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns homenageia-o neste momento, sabendo que já está com seu nome gravado na história desta terra que tanto amava. Aos seus filhos, irmãos, netos e bisnetos, nossas sinceras condolências.


   
  Amílcar Valença ao lado do Bispo D. Fernando Guimarães e do seu filho Pedro Jorge Valença

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Descanse em paz Mestre Dominguinhos, Garanhuns jamais o esquecerá

O IHGG homenageia o Mestre Dominguinhos

Dominguinhos foi sepultado no cemitério São Miguel em Garanhuns, nascido na Rua José Leitão, na Boa Vista, o mestre da sanfona retorna a sua terra onde repousará em um mausoléu que guardará sua memória.


O povo de Garanhuns homenageia seu ilustre conterrâneo que levou o nome de nossa cidade a todos os cantos. Morre o homem nasce o mito, mestre Dominguinhos também é história de Garanhuns.   

Mausoléu de Dominguinhos no cemitério São Miguel

ACESSE TAMBÉM:





terça-feira, 17 de setembro de 2013

Casa onde nasceu Dominguinhos é localizada em Garanhuns

Imóvel atual localizado na Av. José Leitão, onde nasceu Dominguinhos

Av. José Leitão, 191 – bairro da Boa vista, esse é o endereço atual da residência onde nasceu o artista garanhuense Dominguinhos, e que foi localizada através do trabalho de pesquisa realizada pelo professor Antônio Vilela, um dos co-fundadores do Instituto Garanhuns. Valorizar o local onde nasceu Dominguinhos é uma das metas do Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns – IHGG, que fará contato com o atual proprietário a fim de colocar uma placa alusiva ao fato histórico.

 Professor Vilela consegue descobrir o local exato onde nasceu Dominguinhos 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A FEIRA DE GARANHUNS CEM ANOS ATRÁS


A feira de cavalos tinha um cunho especial. Era realizada
 junto ao Pau-da-mentira, na Praça Jardim.

A grande feira de Garanhuns(foto) era realizada às sextas-feiras e sábados. Era uma tradição do município, e os seus filhos zelavam pela continuação dessa maravilhosa feira livre, apresentando variadíssimos aspectos, com os desafios de cantadores, debaixo das árvores, o que mais agradava aos veranistas de Maceió e Recife, como um espetáculo original. Desde a quinta-feira começavam os feirantes armar as suas barracas de madeira e toldas. As primeiras tinham até prateleiras e divisões de cortinas, servindo para exposição de fazendas, roupas feitas, bijuterias, louças e artefatos de couro. Encontravam-se desde roupas feitas,  farinha com pólvora, a fazenda mais em uso no sertão, de caroás, ou mesmo de linho branco, verdadeiro, inglês procedente do Pará, até casimira grossa trazida por embarcadiço do Recife, ferragens e louças.

As roupas de vaqueiro: gibão, calças, peito, luvas, chapéus e sapatos próprios para a caatinga espinhenta. Muitas rendeiras trabalhando e vendendo.
As toldas eram feitas com armação simples de madeira, em cruz, e cobertas com encerados grossos, pintados em várias cores, o que dava um cunho original à feira. Estas serviam para a venda de carnes do sertão, de carneiro, de bode, de porco e de caças; doces regionais, refrescos, requeijões, queijos de mochila, de coalho e de manteiga; mel de uruçu e garrafas de manteiga de gado.

As toldas ficavam de um lado e as barracas de madeira do outro, em fila, desde o começo até o fim da Avenida Santo Antônio. Encontrava-se também mungunzá e canjica; pamonhas e cuscuz; rapaduras e batidas. A feira era dividida em vários setores distintos: o de farinha, do feijão, do milho, do arroz; das rapaduras e queijos; o das massas: goma, massa puba, massa de mandioca, fubás e milho ralado para xerém, para cuscuz, para mingaus, e ainda o setor de frutas, o mais sortido. E não poderíamos esquecer as várias espécies de beijus e tapiocas; dos pés-de-moleque, cuscuz de milho branco banhados no leite de côco, que enfeitavam as calçadas da Farmácia Morais até a Casa do Coelho. As pamonhas alfinins alvíssimas, de que tanto as crianças gostavam e serviam também para enfeitar os móveis dos quartos de noivos ingênuos, nas noites de núpcias...

A feira de cavalos tinha um cunho especial. Era realizada junto ao Pau-da-mentira, na Praça Jardim. Coisa muito divertida. Ali se podia ouvir as maiores mentiras do mundo, embora inofensivas. Ouviam-se os mais interessantes provérbios da filosofia matuta e os protestos dos compradores de animais tidos como valentões, desmascarando os vendedores sabidos, cujas mentiras eram maiores que os rabos dos cavalos que vendiam.
Havia especialistas em vendas, como também animais com cores estranhas, com ferros desconhecidos na redondeza e com cabrestos sobressalentes... Era gente de fora.

Até repentistas contratados para distrair o freguês se via então. Junto à árvore injustamente caluniada(pau-da-mentira) havia de tudo: Dez para embrulhar um, e até um que embrulhava dez. Às vezes saía acolá um fuzuê dos diabos, ou uma grande mangação.

Junto às capoeiras de galinhas, patos e perus, se aboletavam os mendigos, porque era ponto certo das "Senhoras Donas", ou ficavam nas calçadas do Paço Municipal. Eles representavam um quadro de profunda tristeza e de piedade, principalmente os cegos. Pois, como um costume sertanejo, eles pediam esmola cantando, em rimas magoadas, com versos muitas vezes improvisados, com auxílio do guia, com informações precisas sobre o freguês. O guia soprava o tipo, a idade, o sexo, a cor da roupa e até a profissão. Os cegos sobressaíam nos cantochões plangentes, tendo as suas cantorias um ritmo triste e acentuado:

Meu irmão, me dê uma esmola,
que lhe peço por amor,
E pela luz dos seus olhos
Que a minha já se acabou.

Enquanto um outro cego, mais adiante, cantava:

Perdi a luz dos meus olhos,
Perdi todo o cabedá...
Deus lhe livre desta sina,
Já que eu não posso livrá.

Mais alguns passos, podia-se ouvir a resignação de um cego nas suas lamúrias:

Eu peço é por caridade,
Cristão, filho de Maria,
Se eu tivesse a minha vista,
Trabalhava e não pedia.

As louvações eram então caprichadas.
Tinha também os versos tristes do ceguinho do Mundaú:

Nossa Senhora lhe pague,
Jesus lhe queira valer
Da tentação do Maldito
Quando for pra vós morrer.

Alguns, conhecendo bem a alma sertaneja, colocavam à frente, em banquinhos pintados de novo, um registro de Santo da sua devoção. E Serapião como bom sertanejo, comparecia sempre, ganhando às vezes uma sextilha ou martelo dos mendigos cantadores. Guardou na memória estes versos de sabor amargo, mas que revelam a gratidão de um cego, soprado pelo guia:

Seu moço, Seu Sacristão,
Que Deus dê o dobro
Que me tá dando.
Não tou vendo. O coração
Que tá dizendo,
E tá desejando,
Senhor Serapião.
Muitos outros que faziam
grandes lamúrias
Meu irmão, me dê uma esmola,
Pro bem da sua famía.
No Reino da Glória Eterna
lhe pague a Virge Maria.

E finaliza Serapião a recordação da grande feira da sua terra: ali era sentida, funda, no coração da gente sertaneja, esta verdade: Cantiga de cego é sempre penosa.
(Serapião Cavalcanti Albuquerque, trabalhou por mais de dez anos como Sacristão da Matriz de Santo Antonio, no início do século passado. O mesmo resenciou a Hecatombe de Garanhuns).

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

WASHINGTON MEDEIROS ENCANTOU ÀS NOITES DE GARANHUNS COM SUAS SERESTAS



Washington Medeiros passou todos os 60 anos de vida cultivando a música, grande defensor da Música Popular Brasileira e teve como uma das suas grandes amizades a de Augusto Calheiros o "Patativa do Norte".
Cultivou essa amizade com Augusto Calheiros até o fim, ao ponto de, com outros amigos desta terra, trazer os restos mortais do Rio de Janeiro para Garanhuns. Se a canção vivia dentro de si, a radiodifusão também, pois fez da Rádio Difusora de Garanhuns(Rádio Jornal), uma alavanca brilhante e que por muitos anos encantou as noites de Garanhuns com o grande amigo o Ex-Prefeito de Garanhuns José Inácio Rodrigues. Natural de Lajedo-PE, faleceu em 05/03/1987. (Blog Anchieta Barros).

quarta-feira, 17 de julho de 2013

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL DE INVERNO 2013



Quinta-feira, 18/07 

Palco Guadalajara 
21h – Ópera Bajado 
22h10 – Gaiamálgama 
23h20 – Caravana Rabequeiros de Pernambuco 
0h30 – Naná Vasconcelos (Batucafro) 
1h40 – Ney Matogrosso 

Sexta-feira, 19/07 

Palco Cultura Popular 
10h – Reisado Gonzaga de Garanhuns 
11h – Boi Faceiro 
12h – Afoxé Alafin Oyó 
13h – Maracatu de Baque Virado Nação de Luanda 
14h – Índio Tupi Oriental 
15h – Clube Carnavalesco Mixto Seu Malaquias 

Música Erudita na Catedral 
Conservatório Pernambucano de Música – CPM no FIG 2013 
16h30 – Grupo Allegretto 
21h – André Mehmari (pianista) 

Palco Instrumental 
17h – Fahrenheit 
18h – Hugo Linns 
19h – Vitor Araújo 
20h – Nenéu Liberalquino 

Palco Pop 
18h – Juliano Holanda 
19h10 - Projeto CCOMA 
20h30 – Bonsucesso Samba Clube 
Intervalos e Encerramento – DJ 440 

Palco Guadalajara 
21h – Zé Ricardo e Paula Lima www.fig2013.com 
22h10 - DJ Dolores, Orquestra Santa Massa e Chico César (PE/PB) 
23h20 – Karina Buhr 
0h30 – Dado Villa Lobos com participação de Toni Platão 
1h50 – Zeca Baleiro 

Palco Forró 
0h – Cizinho do Acordeon 
1h10 – Nádia Maia 
2h30 – Derico Alves 

Sábado, 20/07 

Palco Cultura Popular 
11h – Reisado Os Três Reis do Oriente 
12h – Tribo Indígena de Tapirapé 
13h – Clube Carnavalesco Marim dos Caetés 
14h – Maracatu de Baque Solto Leão Formoso de Tracunhaém 
15h – O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico 
16h – Pastoril do Velho Dengoso 

Música Erudita na Catedral 
Conservatório Pernambucano de Música – CPM no FIG 2013 
16h30 – Eduardo Monteiro (pianista) 
21h – Mônica Salmaso e André Mehmari (canto e piano) 

Palco Instrumental 
17h – Estação Brasil - Jazz 
18h – A Trombonada 
19h – Paulo Rafael 
20h – Banda Estuário 

Palco Pop 
18h – Tigre Dente de Sabre (SP) 
19h10 – Plugins 
20h30 – Querosene Jacaré 
Intervalos e Encerramento – DJ Patrick Tor4 

Palco Guadalajara 
21h – Hercinho 
22h10 - Mundo Livre S/A 
23h20 – Orquestra Contemporânea de Olinda e Arto Lindsay 
0h30 - Caetano Veloso 
2h20 – Fafá de Belém 

Palco Forró 
0h – Dudu do Acordeon 
1h10 – Joquinha Gonzaga www.fig2013.com 
2h30 – Cezzinha 

Domingo, 21/07 

Palco Cultura Popular 
10h – Reisado Santíssimo Redentor 
11h – Cavalo Marinho Estrela de Ouro 
12h - Maracatu Nação Raízes de Pai Adão 
13h – Grupo Nossa Arte / APAE Garanhuns 
14h – Sambadeiras 
15h – Flor da Lira de Olinda 
16h – Coco de Tebei 

Música Erudita na Catedral 
Conservatório Pernambucano de Música – CPM no FIG 2013 
16h30 – SaGRAMA 
21h – Marcus Tardelli (violonista) 

Palco Instrumental 
17h – Grupo Só Choro 
18h – Coutto Orquestra de Cabeça (SE) 
20h – Lucas dos Prazeres 

Palco Pop 
18h – Projeto Armazém 
19h10 – Circo Vivant 
20h30 – Bárbara Eugênia (SP) 
Intervalos e Encerramento – DJ Ravi Moreno 

Palco Guadalajara 
21h – Banda Flash 
22h10 – Lourdinha Oliveira 
23h20 – Augusto César 
0h30 – Adilson Ramos 
1h50 – José Augusto (RJ) 

Palco Forró 
0h – Forró Pesado 
1h - Ronaldo César e A Tropicana 
2h10 – Luizinho Calixto (CE) 
3h10 – Coruja e Os Seus Tangarás 

Segunda-feira, 22/07 

Música Erudita na Catedral 
Conservatório Pernambucano de Música – CPM no FIG 2013 
16h30 – Olinda Samba Choro e Camerata Aço e Águia 
21h – Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música 

Palco Instrumental 
17h – Lulinha Trumpet Instrumental 
18h – Ronaldo Saggiorato (SP) 
19h – Márcio Dhiniz (BA) 
20h – Banda Tambor da Terra 

Palco Pop 
18h – Márcia Pequeno 
19h10 – Jorge Cabeleira 
20h30 – Vertin Moura com participação de Lirinha 
Intervalos e Encerramento – DJ Leon Selector 

Palco Guadalajara 
21h – Paulo Ferreira e Os Valvulados 
22h10 – Alkymenia 
23h20 – Desalma 
0h30 – Krisiun (SP) 
1h40 – Raimundos 

Palco Forró 
0h – Trio Pisa na Fulô 
1h – Mastigados do Forró 
2h10 – Daniel Bento 

Terça-feira, 23/07 

Música Erudita na Catedral 
23° FIG apresenta IX Virtuosi na Serra 
16h30 – Recital de Victor Asuncion (Filipinas) 
21h – Giora Schmidt, violino (Estados Unidos) | Victor Asuncion, piano 

Palco Instrumental 
17h – Instrumental Nildo Bass 
18h – Nebulosa Quinteto 
19h – Alex Mono 
20h – Beto Kaiser e Mucica 

Palco Pop 
18h – Ex-Exus 
19h10 – Galanga (MG) 
20h30 – Isca de Polícia e Arrigo Barnabé 
Intervalos e Encerramento – DJ Vinicius Leso 

Palco Guadalajara 
21h – Lucas Notaro e Os Corajosos www.fig2013.com 
22h10 – Pouca Chinfra com participação de Alfredo Del Penho (PE/RJ) 
23h20 – Andrea Amorim e Roberto Menescal (RJ) 
0h30 – Belo Xis 
1h40 – A Noite do Samba (Neguinho da Beija-Flor, Gera Vila Isabel e Gigante do Samba) 

Palco Forró 
0h – Gena de Altinho 
1h – Rabecado 
2h10 – O Bom Kixote 

Quarta-feira, 24/07 

Música Erudita na Catedral 
23° FIG apresenta IX Virtuosi na Serra 
16h30 – Ensemble São Paulo (Brasil) 
21h – Clement Himbert, saxofone (França) | Ensemble São Paulo 

Palco Ponto das Artes - Casarão dos Pontos de Cultura 
18h – Companhia de Arte e Cultura Renascer do Sertão (Dança/Xaxado) 

Palco Instrumental 
17h – Marcos Cabral | Duo de Guitarra e Violão 
18h – Camerata Filipeia (AL) 
19h – Rogério Botter Maio Trio (SP) 
20h - Wassab e Jam da Silva 

Palco Pop 
18h – Sem Peneira pra Suco Sujo 
19h10 – Tiger 
20h30 – Silver Apples (EUA) 
Intervalos e Encerramento – DJ Beto 

Palco Guadalajara 
21h – Paulinho Groove 
22h10 – Adiel Luna 
23h20 – Os Sertões 
0h30 – Santanna 
1h40 – Maciel Melo 

Palco Forró 
0h – Forró Fogo de Menina 
2h10 – Eli Vieira 

Quinta-feira, 25/07 

Palco Cultura Popular 
10h – Mamulengo Teatro do Riso (Mestre Zé Lopes) 
11h – Reisado João Tibúrcio 
12h – Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã 
13h – Maracatu Leão Coroado 
14h – Sandoval Ferreira 
15h – Mestre Galo Preto 
16h – Bonecos Gigantes 

Música Erudita na Catedral 
23° FIG apresenta IX Virtuosi na Serra 
16h30 – Slavonic Duo (Eslováquia) 
21h – Ilya Ramlav, piano (Rússia) 

Palco Ponto das Artes - Casarão dos Pontos de Cultura 
17h – Coco Popular de Aliança

Palco Instrumental 
17h – Instrumental Roberto Lima 
18h – Ricardo Vignini e Índio Cachoeira (SP) 
19h – Kaoll (SP) 
20h – Nonato Luiz (CE) 

Palco Pop 
18h – Tagore 
19h10 - João Fênix 
20h30 - Yusa (Cuba) 
Intervalos e Encerramento – DJ Lala K 

Palco Guadalajara 
21h – Os Batata 
22h10 – Thais Gulin 
23h20 – Deolinda (Portugal) 
0h30 – Cidadão Instigado 
1h40 – Spok Frevo Orquestra e Elba Ramalho 

Palco Forró 
0h – Os Coroas do Forró 
1h10 – Messias Santiago do Forró 
2h10 – Irah Caldeira 
3h20 – Os Nonatos (AL) 

Sexta-feira, 26/07 

Palco Cultura Popular 
11h – Orquestra Metais do Frevo 
13h40 – Troça Carnavalesca Mista Cachorro do Homem do Miúdo 
15h – Caboclinho União Sete Flechas 
16h – Maracatu de Baque Solto Piaba de Ouro 
17h – Mestre Luiz Paixão 
18h – Afoxé Oxum Pandá 
Palco Ponto das Artes - Casarão dos Pontos de Cultura 
17h – Batuqueiros do Silêncio 
18h – Grupo de Passistas e Orquestra Veredas

Palco Instrumental 
17h – Orlito Blues 
18h – Sid 3 Sacrifício e Fé 
19h – João Paulo Albertim 
20h – Louise Wooley (SP) 

Palco Pop 
18h – Bande Dessinée 
19h10 – Rodrigo Campos 
20h30 – Thiago Pethit 
Intervalos e Encerramento – DJ Felipe Machado 

Palco Guadalajara 
21h - Maestro João Carlos Martins e Orquestra Jovem de Pernambuco 
22h20 - Kiara Ribeiro 
23h30 - Fagner 
0h50 - Banda Eddie (Show Original Olinda Style) / Participação de Isaar e Karina Buhr 
2h10 - Daniela Mercury 

Palco Forró 
0h – Patrícia Cruz 
1h10 – Banda de Pau e Corda 
2h30 - Mulheres Cantam Dominguinhos: Liv Moraes, Cristina Amaral, Terezinha do Acordeon, Valkyria Nunes, Andrezza Formiga 

Sábado, 27/07 

Palco Cultura Popular 
10h – Projeto Batuque 
10h40 – Reisado de Inhanhum 
11h – Cia. São Caetanense Arte Dança Pernas de Pau 
11h40 – Pastoril Infantil Lapinha de Jesus 
12h20 – GRES Giga nte do Samba 
13h – Troça Carnavalesca Mista O Bagaço é Meu 
14h20 – Trupe Garimpeiros da Arte – O Boi Milagroso
16h – Belo Cirandeiro e A Ciranda do Povo 
17h – Coco Trupé de Arcoverde 

Música Erudita na Catedral 
Curadoria da Prefeitura de Garanhuns 
16h30 – Coral Dom Expedito Lopes (flautas) 
19h – Maestro Otávio Matias (música sacra / tenor e piano) 

Palco Ponto das Artes - Casarão dos Pontos de Cultura 
17h – Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo 

Palco Instrumental 
17h – Cláudio Lins 
18h – Walter Areia e Grupo Música Aberta 
19h – Fernando Catatau e o Instrumental (SP) 
20h – Entrevero Instrumental (SC) 

Palco Pop 
18h – Juvenil Silva 
19h10 – Afrobombas 
20h30 – Orquestra Rockfônica de Frevo com participação de Andreas Kisser (PE/SP) 
Intervalos e Encerramento – DJ Renato da Mata 

Palco Guadalajara 
21h – Karla Rafaela 
22h10 – Zé Brown e convidados 
23h30 – Afrika Bambaataa (EUA) 
0h50 – Mart’nália 
2h10 – Arlindo Cruz 

Palco Forró 
0h – Nando Azevedo 
1h10 – Quarteto Olinda 
2h30 – Assisão

sexta-feira, 12 de julho de 2013

INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E CULTURAL DE GARANHUNS


Futura sede do Instituto Garanhuns, localizada à Praça Dom Moura, 44 -  Casa onde residiu o  Dr. Souto Filho. Logomarca do Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns, criada pelo Artista Plástico Espedito Dias. 


OBJETIVOS E FINALIDADES DO INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E CULTURAL DE GARANHUNS:

I - O estudo e guarda da história, arqueologia, geografia e cultura do Brasil, de Pernambuco e especialmente de Garanhuns;

II - Reunir, conservar e divulgar,documentos, livros, revistas, jornais, objetos de interesse para a história, geografia e cultura do município, constituindo estes, seus arquivos, biblioteca e museu;

III - Manter intercâmbio com entidades congêneres, universidades, pesquisadores, entes públicos e privados, do Brasil e de outros países, visando à difusão cultural;

IV - Celebrar convênios, pareceres e contratos, bi e multilaterais, com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, em prol de seus objetivos, podendo prestar serviços de consultoria, pesquisa, projetos e atividades afins;

V - Promover cursos, oficinas, exposições, seminários e outros eventos que contribuam para o desenvolvimento da cultura;

VI - Divulgar, através dos meios gráficos, audiovisuais e eletrônicos, estudos sobre história, arqueologia, cultura e geografia de Garanhuns e de Pernambuco, bem como a divulgação de livros, artigos ou outras produções científicas de seus sócios, através dos meios próprios ou quaisquer meios de mídia e de tecnologia da informação;

VII - Promover e contribuir para o ensino da história, geografia e cultura de Garanhuns; bem como da pesquisa genealógica;

VIII - Promover os princípios da pluralidade e diversidade cultural;

IX - A discussão de temas referentes à Garanhuns, que no âmbito das ciências sociais e humanas possam contribuir para seu pleno desenvolvimento.

domingo, 10 de março de 2013

Carta Régia de 1811: o Registro de Garanhuns, 202 anos neste domingo!

Garanhuns 202 anos, este 10 de março tem a apresentação do Registro da Terra de Simoa Gomes: o Prof. Claúdio Gonçalves, presidente do IHGG conseguiu cópia da Carta Régia de D. João VI, criando o município de Garanhuns em 1811.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O meteorito de 1923 que passou por Garanhuns e caiu em Alagoinha!

Memória: A história do meteorito que caiu em Alagoinha no dia 1º de outubro de 1923 http://www.vidanews.net.br/noticias/mundo-noticias/memoria-a-historia-do-meteorito-que-caiu-em-alagoinha-no-dia-1%C2%BA-de-outubro-de-1923/ Imagem de um meteorito no céu Segundo o Professor Luciano Jaques da Morais, caiu um meteorito mais ou menos as 11 horas do dia 1º de outubro de 1923, na Serra do Magé, Alagoinha, que era distrito de Pesqueira, também no Sítio cacimbinha, situado ao norte da mesma serra, e outros lugares, ocorreu queda de fragmentos do mesmo meteorito. “O meteorito, numa distância de 60 km, seguiu uma trajetória sudeste para noroeste, passando PR cima de Garanhuns e indo explodir na Serra do Magé”. “As pessoas que presenciaram o fenômeno afirmaram ter ocorrido primeiro um clarão como se fosse um relâmpago, seguido de uma forte trovoada, um grande estrondo e outros menores. Tudo isso durou cerca de três minutos”. “Ao explodir, este meteorito, que é essencialmente pedregoso, pertencente ao grupo dos assideritos, denominados de pedras meteóricas ou aerólitos, se dividiu numa enorme quantidade de fragmentos, que caíram como se fosse uma chuva de pedras. Durante a queda, eles desprendiam gases, uma espécie de fumaça”. “Os fragmentos do referido meteorito são de tamanho variável, medindo os maiores de 7 a 10 centímetros de lado. A maioria das amostras tem menos de 5 centímetros de lado”. “Esse fenômeno foi observado no trecho entre Garanhuns, Alagoinha e Pesqueira, tendo sido notado em diversas outras cidades, vilas, povoados e sítios da região e, até em Serra Talhada (vila Bela)”. “O efeito da queda deste meteorito foi bastante notável. Nos lugares próximos a Serra do Magé e Garanhuns, o gado se espantou e deixou a correr. O povo ficou tomado de pânico e saiu de casa apavorado”. “Em Garanhuns, devido ao grande deslocamento de ar produzido pela explosão, diversos prédios tiveram as vidraças partidas e objetos derrubados das prateleiras. Na Serra do Magé e em Cacimbinha, em algumas casas caíram fragmentos do meteorito em Cida dos Telhados que, via de regra, rolavam para o chão. Apenas em uma casa houve telhas quebradas”. Essa pesquisa foi tirada do livro de Estudos Geológicos de Pernambuco, do professor João de Deus de Oliveira Dias, publicado em janeiro de 1957. Paulo de Oliveira Melo Tags:aerolitos, Alagoinha, Campo do Magé, Fenômeno, História, memória, meteorito

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

UM PREFEITO DE GARANHUNS - ARTIGO DE SOUTO DOURADO SOBRE ALOISIO SOUTO PINTO...

BLOG ANCHIETA BARROS: UM PREFEITO DE GARANHUNS:

UM PREFEITO DE GARANHUNS

Luiz Souto Dourado (in memoriam)

Ano de 1961. Dom Adelino Dantas, Dr. Ivaldo Dourado,
Humberto Alves de Moraes, Profº Gonçalves Dias e  o ex-
Prefeito Aloísio Souto Pinto.
O último dia do ano não é o último dia do tempo, disse Drummond. Mas  para Aloísio Souto Pinto foi. Mal surgia 1969, um sentimento de frustração, de perda, vinha abater a euforia, a esperança no novo ano.

Estava ainda na missa, quando soube a notícia. E assisti aquela multidão deslocar-se para a casa dele, para aquela mesma casa para onde fora tantas vezes levar Aloísio, depois das suas vitórias. Na verdade, ele fora um íntimo do povo e das vitórias. Já estava acostumado com o calor de ambos.  A derrota para ele era um choque insuportável, uma dor imensa. Um ano novo, um novo dia, não mais lhe interessava. Aquele povo que agora corria para sua casa, havia lhe falhado, daquela vez. E agora o povo, numa passeata que seria a última, levava Aloísio para a viagem sem retorno. Imagino que ele gostaria de ver aquele espetáculo comovente em torno de si. Tão comovente que me senti o grande derrotado da eleição que ganhara. O vitorioso era o morto que o povo chorava.

No meu entender, Aloísio não foi propriamente um coronel, com postura e o poder dos coronéis da política de antigamente. Foi mais um líder popular, com a casa sempre aberta e uma invulgar disposição de interferir em favor do amigo, de ajudar os humildes.

A sua época também não comportava mais coronéis. Garanhuns já entrava numa faixa de desenvolvimento, de politização, em que, como consequência, a figura do coronel ia se diluindo. A estrada pavimentada, o banco privado, a microondas, a televisão, a chegada diária dos jornais, a escola superior, o sindicato, a previdência social, enfim  a transformação do município em pólo de desenvolvimento de uma região, transformava o antigo coronel, ou o tradicional chefe político, num líder, quando ele tem consciência dos problemas da  coletividade. Ou num líder popular, quando ele tem qualidades e ainda carisma. O líder popular tem necessariamente de movimentar os problemas do povo, comunicar-se com o povo, estar ao seu lado. O voto, que era uma contrapartida do favor pessoal, um voto de gratidão, passa a ser um voto de reconhecimento pela solução obtida de problemas comuns. O voto de reconhecimento da comunidade ao líder, substitui o voto de gratidão ao coronel. Por isso Aloísio não foi propriamente um coronel. Foi, isto sim, um líder popular.

A fantasia é um expediente dos políticos, disse um escritor moderno. Aloísio não era um fantasista. Antes, era um realista. A política para ele era também a arte do possível, como na definição clássica. Mais um exercício do poder do que mesmo uma escalada para o poder. Exerceu-a no plano municipal, sem de nada abrir mão. Entre ajudar, como deputado, e exercer como prefeito, preferiu esta hipótese. Ou se possível, acumular os dois mandatos. Daí a tentativa de mais um eleição, que, infelizmente, foi a última.

Fiz o possível para que ele não participasse da eleição. Se estava na Assembléia, ficasse por lá. Ela já fora prefeito e eu já fora deputado. Tínhamos o mesmo sobrenome e o mesmo desejo de trabalhar por Garanhuns. Depois inverteríamos os papéis. Chegou a concordar, a princípio. Mas deixou-se levar pela paixão. Era um enciumado pela cidade. Diria quase um passional. Mostraria que ninguém a arrebatava. Iria às últimas consequências, na disputa por esse amor, por essa posse. E foi. Reconheço que Aloísio era um telúrico. Dominava-o um estremado sentimento da terra, das causas de sua terra. Na seleção da cidade, jogava na defesa, como se alguém pretendesse tomar-lhe a cidade. Nas passeatas do Diocesano, desfilava a cavalo, como se defendesse uma cidadela.

Sabendo e sentindo tudo isso,inaugurei o seu retrato na Estação Rodoviária, que concluímos. Dei o seu nome ao trecho da praça, que ele iniciara mas não pudera terminar. Procurei assim do seu nome fazer sempre uma lembrança. Aliás, muito fácil para quem deixa o nome no coração do povo. (Luiz Souto Dourado foi  Secretário do Interior e Justiça do Governo Arraes, deputado estadual  em três legislaturas e prefeito de Garanhuns entre 1969 e 1973).

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BLOG ANCHIETA BARROS: HISTÓRIA DE GARANHUNS - A CONTROVÉRSIA DA DATA -...:

HISTÓRIA DE GARANHUNS - A CONTROVÉRSIA DA DATA - PROF. ANTÔNIO VILELA

DO BLOG DO RONALDO  CESAR

Foto do centro de Garanhuns em dia de feira

Literalmente falando a história de Garanhuns tem início quando Simôa Gomes de Azevedo, através de escritura pública doa a confraria das almas uma quadra de terra para a construção da capela da Freguesia de Santo Antonio do Ararobá em 1742, esta capela inicialmente foi construída em taipa e depois reformada em alvenaria.

Ao entorno da capela surgiram as primeiras casas. O povoado foi crescendo por influência de seu clima ameno, suas fontes de águas minerais e por sua pecuária que despontava no interior de Pernambuco.

Pelo alvará de 10 de março de 1811, por solicitação do então governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, foi criada a Vila de Santo Antônio de Garanhuns. Neste mesmo ano de 1811 a capela foi reconstruída e transformada na Matriz de Santo Antonio. Esta matriz localizada na antiga avenida Rio Branco, hoje Avenida Santo Antônio, no atual prédio do Banco do Brasil. O seu primeiro vigário foi Fabrício da Costa Ferreira.

Somente em 1855 por iniciativa do Padre Nemézio de São João Guaberto foi iniciado a construção da Catedral de Santo Antonio e concluída em 1859. Ainda foi reformada em 1872 e em 1906 recebeu melhoramentos, em especial a fachada que apresenta sua característica atual.

A lei provincial número 22 de 6 de junho de 1836, cria a comarca de Garanhuns, desanexado da jurisdição da comarca de Brejo da Madre de Deus, tendo como primeiro juiz de direito o Dr. João Pereira de Carvalho, em 1837.

Eis as provas contundentes que a criação de Santo Antonio de Garanhuns é mesmo 10 de março de 1811, pois em 6 de junho de 1836 foi estabelecida sua comarca.

A elevação da Vila para categoria de cidade se deu através do projeto do deputado provinciano Silvino Guilherme de Barros, projeto numero 1.309 do dia 4 de fevereiro de 1879, este projeto é outros quinhentos, não emancipa, eleva a vila à categoria de cidade. Antes do centenário em 1979, o aniversário de Garanhuns era comemorado em 10 de março.

Garanhuns já nasceu com "tendência para as alturas", nunca pertenceu a outro município. Por esta razão defendo que o aniversário de Garanhuns é mesmo 10 de março de 1811, portanto são 202 anos de história que orgulha o nosso povo.

Parabéns terra de Simoa pelos 134 anos de elevação de Vila para cidade.

"Garanhuns existe entre sete colinas, Deus é de lá". - Poeta Ronildo Maia Leite

Professor Antônio Vilela - Professor e historiador
AGORA COMIGO: Recebemos este texto amigo professor Vilela, um dos co-fundadores do Instituto Garanhuns. Já é praticamente consenso entre os associados que a data de aniversário de Garanhuns deve ser revista. 4 de fevereiro é a elevação de Vila à Cidade, mas Garanhuns não pode ser mais jovem que municípios que faziam parte de sua abrangência político-geográfica, portanto, como a maioria dos entes federativos, deve se comemorar desde os primeiros momentos históricos de sua criação. Assim foi com o Brasil 500 anos, ou cidades como Recife e Olinda que contam já com séculos.
São datas em separado que Garanhuns precisa enaltecer, mas é muito mais palatável entender que nossa cidade tem 202 anos, fortalecendo sua importância histórica na formação geopolítica do estado de Pernambuco.
Recebemos também do professor Vilela uma cervo fotográfico que iremos disponibilizar para vocês. Registros de uma Garanhuns antiga que poucos conhecem. Seus eventos, lugares, prédios e pessoas que foram importantes ao longo do tempo.