PREFEITOS DE GARANHUNS - 4º PREFEITO: CORONEL MANOEL ANTÔNIO DE AZEVEDO JARDIM. POR CLÁUDIO GONÇALVES DE LIMA (IHGCG)

 SÉRIE: PREFEITOS DE GARANHUNS.

4º Prefeito: Coronel Manoel Antônio de Azevedo Jardim.

Eleito para um segundo mandato - (1901 a 1904).

No segundo mandato comprou um dos estabelecimentos de Belarmino Dourado para sede do Paço Municipal (antiga Prefeitura de Garanhuns e Câmara Municipal).

LOCAL ATUAL: PRÉDIO FERREIRA COSTA - ESQUINA SANTO ANTÔNIO E TRAVESSA ELIAS DE BARROS

PREFEITOS DE GARANHUNS - 3º PREFEITO: FRANCISCO VELOSO DA SILVEIRA. POR CLÁUDIO GONÇALVES DE LIMA (IHGCG)

 SÉRIE: PREFEITOS DE GARANHUNS.

3º Prefeito: Tenente-coronel Francisco Veloso da Silveira.

Subprefeito: Joaquim Firmino da Silva Viana.

Mandato: 1898 a 1901.

Eleição: 10 de setembro de 1898. Resultado Prefeito: Francisco Veloso da Silveira 558 votos e o Alferes Joaquim Correia Brasil Junior 131 votos.

Resultado para Subprefeito: Joaquim Firmino da Silva Viana 558 votos e Francisco Luiz Pereira de Melo 131 votos.

Teve como marca da sua gestão a melhoria da infraestrutura da cidade, com pavimentação de ruas e ampliação da iluminação pública.

PREFEITOS DE GARANHUNS - 2º PREFEITO: MANOEL ANTÔNIO DE AZEVEDO JARDIM (1895 a 1898). POR CLÁUDIO GONÇALVES DE LIMA (IHGCG)

 SÉRIE: PREFEITOS DE GARANHUNS.

2º Prefeito: Manoel Antônio de Azevedo Jardim: 1895 a 1898.

Subprefeito: Jacome de Matos Coelho Sampaio

Eleição: 30 de setembro de 1895. Resultado Prefeito: Manoel Antônio de Azevedo Jardim 631 votos e Alferes Joaquim Correia Brasil Junior 210 votos. Resultado Subprefeito: Jacome de Matos Coelho Sampaio 631 votos e Vitorino Alves Monteiro 209 votos.

Durante o seu mandato criou a primeira escola estadual de Garanhuns, Severino Pinheiro (atual prédio da prefeitura) e iniciou os serviços de iluminação pública da cidade. Foi eleito em 1895 Deputado Estadual do Congresso Legislativo do Estado, cargo que seria eleito mais cinco vezes consecutivos.

MANOEL ANTÔNIO DE AZEVEDO JARDIM

ESCOLA SEVERINO PINHEIRO, ATUALMENTE PALÁCIO CELSO GALVÃO

Prefeitos de Garanhuns: Primeiro Prefeito: Major Antônio da Silva Souto. Por. Prof. Cláudio Gonçalves de Lima (IHGCG)

 Série: Prefeitos de Garanhuns.

Primeiro Prefeito: Major Antônio da Silva Souto.

Subprefeito: Napoleão Marques Galvão.

    Com a Proclamação da República, ocorreu em Garanhuns três eleições para que fosse eleito o seu primeiro prefeito. As duas primeiras eleições foram anuladas e tiveram os seguintes resultados:

Primeira eleição anulada, 30 de setembro de 1891. Eleitos: Prefeito, Padre Pedro Pacífico, 754 votos e Subprefeito, Antônio da Silva Souto, 733 votos. Derrotados: Prefeito Antônio Batista de Melo Peixoto, 01 voto e para subprefeito, Gregório José Viana e Jácome Sampaio, 01 voto.

Segunda eleição anulada: 21 de fevereiro de 1892. Eleitos: Prefeito, padre de Pedro Pacífico, 175 votos. Subprefeito, Antônio Pedro de Barros, 194 votos. Nessa eleição Antônio Souto não concorreu

A terceira eleição ocorreu em 30 de outubro de 1892. Eleito para Prefeito, Antônio da Silva Souto, 204 votos. Derrotou Severiano Peixoto, que obteve 158 votos. Eleito subprefeito, Napoleão Marques Galvão, 205 votos. Derrotou Joaquim Francisco dos Santos Melo, que obteve 156 votos. O padre Pedro Pacifico não concorreu ao cargo.

Antônio da Silva Souto Foi eleito Prefeito de Garanhuns para o mandato de 1892 a 1895.

P.S. A Série Prefeitos de Garanhuns, de autoria do Prof. Cláudio Gonçalves de Lima, Sócio fundador do IHGCG, é originalmente publicada na página do Facebook do autor: https://www.facebook.com/claudio.goncalvesdelima.5

Câmara de Vereadores de Garanhuns completa 210 anos (15 de dezembro de 1813) - Um breve histórico. por Cláudio Gonçalves de Lima

 

Instalada em 15 de dezembro de 1813, a Câmara Municipal de Garanhuns comemora este ano 210 anos de existência. Com a elevação do Julgado de Garanhuns à categoria de Vila de Santo Antônio de Garanhuns, através da Carta Régia de 10 de março de 1811 assinada pelo Príncipe Regente D. João. De posse do documento real, o governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, em 10 de setembro de 1813, oficiou o Ouvidor da Comarca do Sertão, Dr. Antônio José Pereira Barroso de Miranda Leite, ordenando-lhe a execução da Instalação da Casa da Câmara (referência a sede) e do Paço do Concelho (O Paço do Concelho albergava todos os serviços públicos, tais como o tribunal, o tabelionato e a repartição de finanças). Procedendo conforme a Carta Régia, o Ouvidor conduziu a instalação da Câmara Municipal, do Paço do Concelho e a assinatura do Termo (23 de dezembro de 1813), instituindo os limites jurídicos, políticos e administrativos do município, estabelecendo quais os territórios ficariam sob administração de Garanhuns.

A instalação da Câmara Municipal de Garanhuns (15 de dezembro de 1813), ocorreu em solenidade festiva com a presença do Ministro Régio da Casa da Suplicação de Lisboa, desembargador, corregedor e Ouvidor Geral interino da Comarca do Sertão, Antônio José Pereira Barroso de Miranda Leite, que presidiu a sessão e nomeou os oficiais da Câmara, seguindo as recomendações da Carta Régia enviada e assinada pelo Príncipe Regente, D. João. Com a instalação da câmara, posse dos vereadores e nomeação dos oficiais. A Câmara Municipal ficou composta pelos seguintes oficiais:

Juiz Ordinário e Presidente da Câmara: Capitão Antônio da Silva Portugal;

Vereadores: João Ferreira de Moraes, Thomas de Aquino Cavalcante e Capitão Matias da Costa Vilela. (Eleitos para o mandato de 03 anos);

Promotor: Dr. João Afonso Fernandes Ribeiro;

Almotacés: Antônio Machado Dias e Basílio Rodrigues de Freitas (Responsáveis pela fiscalização de construções e atividades econômicas, com poder de punir os infratores);

Alcaide: José de Barros Silva (Espécie de Ouvidor Municipal, representante da Câmara junto aos povos municipalizados);

Meirinho: Francisco Vaz Cavalcanti (Espécie de Oficial de Justiça);

Escrivães: Manoel Teixeira dos Santos e Francisco de Godoy e Vasconcelos;

Tesoureiro: Joaquim Machado Dias;

Carcereiro: Domingos Miguel Pereira.

A Câmara Municipal ainda era composta de dois tabeliões do Público, Judicial e Notas e três juízes ordinários (Fora ou local), sendo um deles designado para ocupar o cargo de Juiz dos órfãos.

Primeira Eleição

A legislação colonial determinava que os eleitos deveriam ser escolhidos entres os “homens bons”, (aqueles com ascendência nobre, proprietários de terras e oficiais de guarda). O responsável pela eleição era o Juiz-de-Fora, enviado pela Corte para organizar os trabalhos eleitorais, sem ligação com a sociedade local, a fim de manter a isenção necessária. No Caso de Garanhuns, o Ouvidor Antônio José Barroso de Miranda Leite.

Dentre os chamados “Homens-Bons” eram escolhidos os seis eleitores que, por sua vez, indicariam os candidatos aos cargos de juiz mais velho e mais novo, ao cargo de procurador e aos três cargos de vereador.

Os seis “Homens-Bons”, divididos em três duplas incomunicáveis entre si, elaborariam três listas contendo as indicações para os cargos da Câmara. As duplas não poderiam ser compostas por pessoas com grau de parentesco. Ao final, o Juiz-de-Fora elaboraria três listas finais contendo os nomes mais votados.

As listas eram, então, inseridas em pequenas bolas, feitas com cera de abelha, e lacradas. Feito isso, eram guardadas em um saco de pano juntamente com o Livro de Atas, em uma urna de madeira confeccionada com três fechaduras.

Cada chave da urna seria entregue a um representante honrado da comunidade. A urna somente poderia ser aberta em público e mediante a presença desses três responsáveis, havendo punição no caso de transferência da chave. Os guardiães das chaves poderiam também ser os três vereadores da legislatura em vias de encerramento.

No dia da eleição o Juiz-de-Fora convocava a população para a abertura da urna, o que poderia acontecer na Igreja ou no prédio da Câmara. Um menino de até sete anos era chamado a retirar aleatoriamente um dos pelouros da urna. A bola de cera era então quebrada e, dali, era retirada a lista com os nomes daqueles que comporiam a Câmara naquele ano.

O mesmo procedimento repetia-se nos dois anos subsequentes, sempre na mesma data, até findarem-se os pelouros. Passados os três anos e os três mandatos anuais, realizava-se novas eleições.

Organização Administração e Política da Câmara Municipal em 1813.

A Câmara Municipal era responsável por todas as funções públicas e organização social dos munícipes. O Juiz Ordinário que presidia a Casa, era responsável pela aplicação das leis, revisão das decisões dos juízes menores (juízes comuns ou leigos) e fiscalização da atuação dos vereadores e funcionários da Câmara. Juntamente com os vereadores era responsável pela resolução dos problemas de ordem econômica, política e administrativa em toda área geográfica de abrangência do termo do município. Gerenciavam os gastos e rendas da administração pública, construíam obras públicas para atender as demandas da população e o desenvolvimento do município, zelavam pela preservação dos bens públicos e limpeza urbana e, regulamentavam preços, taxas, ofícios e realizavam ações para o desenvolvimento do comércio, agricultura e outras atividades econômicas. Como atualmente, os vereadores e o Juiz Ordinário, a partir de um regimento, propunham, discutiam e deliberavam soluções para as listas de assuntos que objetivavam a melhoria da vida comunitária.

Bico de pena de Ruber van der Linden

No bico de pena de Ruber van der Linden é registrado a primeira sede da Câmara Municipal de Garanhuns. O capitão-mor Luís Tenório de Albuquerque ofereceu para instalação da Casa da Câmara e Paços do Concelho seu imponente edifício, um sobrado medindo 15,40 metros de frente, sobre 8,80 metros de fundo, com acomodações suficientes no pavimento superior para o Concelho e audiências dos Juizes, e para quartel e prisão no térreo (o sobrado ficava localizado entre o Home Center Ferreira Costa e a Caixa Econômica, na Avenida Santo Antônio). A prisão era composta de dois quartos contíguos, o primeiro ao lado do nascente para as mulheres, o segundo que ficava para o poente para os homens. Em cada um desses quartos havia uma janela com grade de ferro na frente, lado norte, e outra no fundo. Quando os quartos estavam lotados, os homens ocupavam os dois quartos e as mulheres eram transferidas para outros quatros denominados calabouços, debaixo de algumas escadas exteriores que dão subida ao sobrado. Se todos tivessem lotados, os presos eram recolhidos em um dos quartos desocupados da Casa da Câmara. Os presos doentes, recrutas, os que tinham posição social ou que tinham pratica crimes afiançáveis eram recolhidos a um quarto mais decente. Se todos os quartos estivem lotados ou um preso estivesse pagando pena a mais de um ano, esses condenados eram enviados para a cadeia do Recife ou de Brejo da Madre de Deus para cumprir a sentença.

A frente do sobrado destaca-se o Pelourinho, símbolo máximo da dignidade e representação da liberdade política e administrativa local. Geralmente era feito de pedra ou madeira tendo no topo a coroa real. No Pelourinho era colocado os editais (chamadas “Posturas”) com as decisões da Câmara. No Pelourinho eram amarrados os presos e escravos condenados a castigos corporais e as execuções públicas. Na Câmara de Garanhuns, as execuções aconteciam também por enforcamento.

A esquerda do bico de pena vemos a Paróquia de Santo Antônio, antiga capela curada. “A Capela foi erguida na Praça ou Sítio da Cruz, com invocação do Santo Padroeiro de Garanhuns. Ficava defronte do atual edifício do Banco do Brasil”, (livro “A Terra de Garanhuns, de João de Deus Oliveira). “Fizeram parte da construção da capela, Simoa Gomes de Azevedo, o capitão-mor Pedro Rodrigues Pontes, Félix Gonçalves de Pontes, Policarpo Lopes Vital e o capitão Antônio da Silva Portugal”, (Livro Cronologia Pernambucana – 1713 a 1756, Nelson Barbalho). Antônio da Silva Portugal seria o Juiz Ordinário e primeiro presidente da Câmara Municipal de Garanhuns.

FONTES DOCUMENTAIS:

Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano (Edição de 1871).

Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano (Edição de 1872).

História de Garanhuns – Alfredo Leite Cavalcante.

A Terra de Garanhuns - João de Deus Oliveira.

Cronologia Pernambucana (1811 a 1817) - Nelson Barbalho.

Anais Pernambucanos – Francisco Augusto Pereira da Costa.

Subsidio para a História do Agreste e do Estado – Francisco Augusto Pereira da Costa.

Revista Ruber – Número 01/2018 – Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns.

* PROF. JOSÉ CLÁUDIO GONÇALVES DE LIMA - Historiador, Sócio Fundador do IHGCG, do qual foi seu primeiro presidente. Autor de vários livros, entre eles"A Cobertura Jornalística da Hecatombe de Garanhuns - 1917"

IHGCG EMPOSSA NOVA DIRETORIA - SESSÃO MAGNA TEVE PALESTRA DE ÍGOR CARDOSO

    No último sábado, 09/12, em Sessão Magna realizada no Seminário São José - Garanhuns, o Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns -IHGCG, deu posse a nova Diretoria da entidade, para o triênio 2023/2026; na ocasião realizou-se a comemoração pelos 11 anos de fundação do sodalício, sendo a noite coroada com uma palestra do sócio fundador Ígor Cardoso, Mestre em História e membro do IAHGP – Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, do Centro de História Municipal Condepe-Fidem.

  Estiveram presentes sócios, familiares e convidados, entre eles os dirigentes da CDL Garanhuns Luiz Carlos Andrade e Felipe Amaral. Vários oradores enalteceram a gestão encerrada, que teve a frente a Profª Ivonete Batista Xavier. Todos os presentes aplaudiram a apresentação do trabalho do sócio Ígor Cardoso com o tema "Um Olhar sobre a Garanhuns Colonial".

    Finalizando houve a confraternização festiva e o corte do Bolo dos 11 anos do IHGCG, momento de muito júbilo e renovação da resiliência e esperança de todos os sócios para que a nova gestão possa continuar a trajetória bem sucedida.

            CHAPA “RESISTÊNCIA CULTURAL – TRIÊNIO 2023 / 2026

 PRESIDENTE: Audálio Ramos Machado Filho

VICE-PRESIDENTE: Ivonete Batista Xavier  

SECRETÁRIO GERAL: José Cláudio Gonçalves de Lima

DIRETOR FINANCEIRO: Maxwell da Silva Bento

DIRETOR DE PATRIMÔNIO E CULTURA: Igor Anderson Cardoso Gonçalves

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: Thamires Emanuele Melo

CONSELHO FISCAL: Paulo Sérgio Ferreira da Silva / José Ferreira de Pontes / Simone Pompeu das Neves

SUPLENTE (Conselho Fiscal): Antônio Pereira dos Anjos Júnior / Janecélia Marins Campos Branco

                                       Sócios Ivonete Batista Xavier e Maxwell da Silva Bento

                                                          Sócio e palestrante Ígor Cardoso 

                                        Diretoria empossada para triênio 2023/2026 

EDITAL Nº 04/2023 - PROCESSO ELEITORAL DO IHGCG PARA O TRIÊNIO 2023/2026

 

Edital nº 04/2023

 

     ABERTURA DE INSCRIÇÕES DE CHAPAS PARA O PROCESSO ELETIVO A NOVOS DIRETORES DO INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E CULTURAL DE GARANHUNS PARA O TRIÊNIO 2023/2026.

 

                 O Presidente da Comissão Eleitoral, José Cláudio Gonçalves de Lima e os demais membros: Maxwell da Silva Bento e Simone Pompeu das Neves, no uso de suas atribuições, em cumprimento ao Artigo 31 do Capítulo V do Estatuto do IHGCG, dão publicidade às normas para a realização das inscrições dos candidatos a eleição da nova Diretoria e demais providências:

 

1.       Fica aberto o período de inscrições de chapas entre 13 a 16 de novembro de 2023, através do e-mail garanhunsinstituto@gmail.com;

 

1.1. No registro das chapas deverão ser inscritos os candidatos para os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral, Diretor Financeiro, Diretor de Patrimônio e Cultura, Diretor de Comunicação Social e Conselho Fiscal, composto por três (03) membros titulares e dois (02) suplentes.

 

2.       PRÉ-REQUISITOS PARA A PARTICIPAÇÃO NA ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA DO IHGCG:

 

2.1.  Somente os sócios efetivos poderão votar e ser votados para os cargos da Diretoria e Conselho Fiscal;

 

2.2.  É permitida uma recondução a Presidência e Vice-presidência, não havendo restrições de sucessivas candidaturas as reeleições aos demais cargos da Diretoria conforme o Artigo 13 § 3º do Estatuto desta Instituição.

 

3.       DA ELEIÇÃO, POSSE E DURAÇÃO DO MANDATO:

 

3.1.   Deliberada pela Assembleia Geral fica convocada a eleição para nova Diretoria do IHGCG a ser realizada no dia 02 de dezembro de 2023, das 9 h. às 12 h., na Sede do CDL Garanhuns, localizada na Praça João Pessoa, número 32, Centro;

 

3.2.  Concorrendo duas ou mais chapas, o processo eleitoral será por voto pessoal, direto e secreto, sendo vedado o exercício de votação por procuração, correspondência ou trânsito;

 

3.3.  Registrada apenas uma chapa, a eleição poderá ser por aclamação, cabendo a Assembleia Geral eleger ou não os candidatos;

 

3.4.  Cabe a Diretoria do IHGCG realizar o processo eleitoral e proclamar os candidatos eleitos da nova Diretoria, Conselho Fiscal e das Comissões;   

 

3.5.  A posse da nova diretoria será realizada no dia 16 de dezembro de 2023, em local a ser definido e comunicado pela Diretoria;

 

3.6.  O mandato da nova Diretoria eleita para o triênio 2023/2026, encerra-se no dia 16 de dezembro de 2026.

 

4.       DA IMPUGNAÇÃO DE CHAPA E CANDIDATOS:

 

4.1.  Os requerimentos de impugnação de chapas, candidatos, irregularidades ou descumprimento de formalidades no processo eleitoral previstas no Estatuto da Entidade, serão enviados para a Comissão Eleitoral, que analisará os pedidos e emitirá parecer após 24 horas.

 

                                                                                                          Garanhuns, 10 de novembro de 2023.

 

 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL IHGCG - 10/11/2023

 

Programação musical do FIG 2023 também terá os Palcos Estação e Coreto

 

O Palco Estação, em frente ao Palco Mestre Dominguinhos, e o Palco Coreto na Praça Tavares Côrrea, terão shows de artistas da música contemporânea e instrumental do estado

Hanna Carvalho/Divulgação

A banda Bule é uma das atrações do Palco Estação

Os amantes da música contemporânea e instrumental vão contar na 31ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns com duas novidades. Uma delas é o Palco Estação, que funcionará nos intervalos do Palco Mestre Dominguinhos, em frente à escadaria da estação ferroviária, com novos e antigos nomes da cena musical do estado e a apresentação de Roger de Renor com o Som na Rural. Já o Palco Coreto, localizado na Praça Tavares Côrrea, por trás do Relógio das Flores, cartão-postal da cidade, tem uma programação voltada para a música instrumental feita por músicos pernambucanos.

O Palco Estação tem uma programação voltada para o público que vai para a Praça Mestre Dominguinhos, e funcionará quase todos os dias, exceto na segunda-feira dedicada ao brega, quando se espera o maior público do FIG 2023.

Nos demais dias, Roger de Renor, com o Som na Rural, estará apresentado artistas emergentes, como Laís Senna e Albino Baru, bem como outros mais conhecidos do público como Faringes da Paixão e Juvenil Silva.

Danilo Galvão

Juvenil Silva é um dos artistas que participa da programação do Palco Estação

Segundo Juvenil Silva, o público pode esperar bastante rock dançante e psicodélico. Seu show também terá um toque especial porque contará com a presença da banda que o acompanhava há dez anos, quando lançou o disco de estreia “Desapego”.

“O show será uma comemoração a esse ciclo com músicas dos dois primeiros álbuns que lancei, “Desapego” (2013) e “Super Qualquer no meio de lugar nenhum” (2014). A banda é formada por Hugo Coutinho (teclado), Enio Borba (guitarra), Manolo (baixo) e Gilvandro R (bateria), e minha instiga e felicidade está nessa reunião que há tempos não acontece”, revela o artista.

Já o Palco Coreto apresentará uma diversidade de artistas pernambucanos ligados à música instrumental no coreto da Praça Tavares Côrrea. Passam por lá nomes como Gama Junior, Wallace Seixas, Duo BasSax, Yngrid Bitencourt, Edu Souza, Joab Sax, Suzi Mariana, Ghusst, Átrio Livre, João Paulo Albertim, Gizelle Dias e Lua Paz.

Divulgação

O instrumentista Wallace Seixas se apresenta no Palco Coreto com o projeto Nós Jazz Tinos

O instrumentista Wallace Seixas, uma das atrações do Palco Coreto, se apresentará no FIG pela primeira vez e subirá ao palco com o projeto Nós Jazz Tinos, uma fusão do jazz e elementos com improvisos e experimentos rítmicos, melódicos e harmônicos, com cordéis e a embolada do repente. “Neste projeto temos referências de gêneros como o baião, frevo, ciranda, maracatu, forró, coco com blues, jazz e free jazz”, detalha. O cavaquinhista João Paulo Albertim, por sua vez, é um dos mais virtuosos músicos de choro de sua geração.

Para mais informações sobre os outros polos e a programação do FIG 2023, acesse www.cultura.pe.gov.br/fig2023.

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS 2023
PALCO ESTAÇÃO

Sexta-feira (21)
Nailson Vieira
DJ Rimas Inc

Sábado (22)
Bule (Banda)
Laís Senna Total

Domingo (23)
Zelyto Madeira
DJ Rimas Inc

Terça-feira (25)
Vanguarda Popular De Candeias

Quarta-feira (26)
Faringes da Paixão

Quinta-feira (27)
Reggae Pelo Reggae Sounds
Anne Carol

Sexta-feira (28)
Luana Tavares
Saga HC

Sábado (29)
Albino Baru
Jonatas Onofre

Domingo (30)
João Marlevou
Juvenil Silva

PALCO CORETO (Praça Tavares Corrêa)

Sexta-feira (21)
15h – Gama Junior
16h30 – Wallace Seixas

Sábado (22)
15h – Duo BasSax
16h30 – Yngrid Bitencourt

Domingo (23)
15h – Edu Souza
16h30 – Joab Sax

Sexta-feira (28)
15h – Suzi Mariana
16h30 – Ghusst

Sábado (29)
15h – Átrio Livre
16h30 – João Paulo Albertim

Domingo (30)
15h – Gizelle Dias
16h30 – Lua Paz

Chegando o 31º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG)

 

    Viva o reinado da cultura pernambucana. Nos alegremos com os personagens do reisado, com as tradições quilombolas, com a homenagem ao nosso  Mestre Gonzaga de Garanhuns, recentemente falecido, e que era sócio do IHGCG. O FIG também faz memória do empresário  Cyro Ferreira Costa. 

     Esse ano o FIG tem a preocupação de valorizar os artistas pernambucanos. O início do 31° Festival de Inverno de Garanhuns 2023 será nesse dia 21 de julho, já tão esperado. Teremos no Palco Mestre Dominguinhos Lenine apresentando o novo show Rizoma , a cantora Isaar, a banda Maneva e a Orquestra Sanfônica Mestre Dominguinhos.

    A identidade visual do 31º FIG, celebrando o reisado, foi criada pelo cenógrafo Walter Holmes e ilustrada pelo artista plástico Raoni Assis. Serão 10 dias de celebração, de sol, friozinho gostoso e calor humano, de diversidade de sons, cores, aroma e sabores. De agora em diante a alegria impera, a economia se aquece. O público poderá conferir a programação em diversos polos. 

    O FIG 2023 vai oferecer programação gratuita nas praças, nos parques, nos pavilhões, no teatro, na Catedral, no Castainho, no Parque Euclides Dourado, Parque Ruber van der Linden, além dos polos alternativos sempre interessantes.e nos diversos pontos turísticos de Garanhuns. Que os milhares de visitantes sejam bem-vindos ao Festival de Inverno de Garanhuns.

    O tradicional Pólo do Instituto Histórico, em parceria com a Fundarpe, esse ano não irá ocorrer, uma vez que a Prefeitura não renovou o comodato com a entidade.

Mestre Gonzaga de Garanhuns - Patrimônio da Cultura de Pernambuco

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GARANHUNS HOMENAGEIA D. PAULO JACKSON E A CDL

 

IHGCG REALIZA COM SUCESSO NOVO CURSO DE HISTÓRIA DE GARANHUNS NO MOSTEIRO DE SÃO BENTO

    Com a apresentação da última palestra, feita pelo sócio e pesquisador Maxwell Bento, o Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, concluiu o II Curso de História de Garanhuns no Mosteiro de São Bento. O simpósio aconteceu entre os meses de maio e junho do corrente ano, dando prosseguimento ao ciclo iniciado em 2022, fruto da parceria pactuada entre a Presidente do IHGCG, Profa. Ivonete Xavier eo Prior do Mosteiro de São Bento, D. Anselmo Nogueira.

    Tendo como público destinatário os alunos do noviciado daquela instituição religiosa beneditina (há 83 anos em Garanhuns!), no ciclo desse ano foram apresentados os seguintes temas: 

        "A Hecatombe de Garanhuns em novas perspectivas" - Prof. Claúdio Gonçalves

        "O Mito dos guarás e dos anuns - a origem do nome de Garanhuns" - Prof. Marcos                 Renato Mattos

        "Por que estudar a cidade" - Profa. Ivonete Xavier

        "Evolução histórica de Garanhuns, a Terra dos Muchileiros" - Audálio Ramos Filho

        "A contribuição beneditina para a História de Garanhuns - Seus símbolos e identidade            visual"   - Maxwell Bento.

Após o encerramento, que contou com a presença do Prior D. Anselmo Nogueira, e de D. Basílio Araújo de Lima, a Presidente do IHGCG agradeceu a parceria profícua entre a entidade e a casa beneditina em Garanhuns.

  

 

A CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE GARANHUNS: CARTA RÉGIA DE 10/03/1811 - 212 ANOS DA "TERRA DE SIMOA GOMES"