sábado, 23 de agosto de 2014

DICIONÁRIO PERNAMBUGUÊS - O Nordestinês do Pernambucano



Pernambucano não fica solteiro, ele fica "solto na bagaceira".

Pernambucano não vai embora, ele "pega o beco". (Quem nunca disse isso hein?)

Pernambucano não diz 'concordo com você', ele diz: issssso, homi!!!

Pernambucano não conserta, ele "imenda".

Pernambucano quando se empolga, fica com a "mulesta dos cachorro".(HAHAHAHA)

Pernambucano não bate, ele 'senta-le' a mão.

Pernambucano não bebe um drink, ele "toma uma". (Não só toma uma, como toma todas)

Pernambucano não é sortudo, ele é "cagado". (kkkkkk)

Pernambucano não corre, ele "dá uma carreira".

Pernambucano não malha os outros, ele "manga".

Pernambucano não conversa, ele "resenha".

Pernambucano não toma água com açúcar, ele toma "garapa".

Pernambucano não mente, ele "engana".

Pernambucano não percebe, ele "dá fé".

Pernambucano não sai apressado, ele sai "desembestado".

Pernambucano não aperta, ele "arroxa".

Pernambucano não dá volta, ele "arrudeia". (a melhor do dicionário)

Pernambucano não espera um minuto, ele espera um "pedacinho".

Pernambucano não é distraído, ele é "avoado".

Pernambucano não se irrita, ele se "arreta".

Pernambucano não fica com vergonha, ele fica encabulado, todo errado.

Pernambucano não passa a roupa, ele "engoma".

Pernambucano não ouve barulho, ele ouve "zuada".

Pernambucano não acompanha casal de namorados, ele "segura vela".

Pernambucano não rega as plantas, ele 'agoa'.

Pernambucano não quebra algo, ele "tora".

Pernambucano não é esperto, ele é "desenrolado".

Pernambucano não é rico, ele é um cabra "estibado".

Pernambucano não é homem, ele é "macho".

Pernambucano não é gay, ele é "bicha".

Pernambucano não pede almoço, ele pede o "de cumê".

Pernambucano não lancha, "merenda".

Pernambucano não fica satisfeito quando come, ele "enche o bucho".

Pernambucano não dá bronca, dá "carão".

Pernambucano quando não casa, ele fica "amigado".

Pernambucano não tem diarréia, tem "caganeira".(kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

Pernambucano não tem mau cheiro nas axilas, ele tem "suvaqueira". (kkkkkkkk)

Pernambucano não tem perna fina, ele tem "cambitos".

Pernambucano não é mulherengo, ele é "raparigueiro".

Pernambucano não joga fora, ele "avoa no mato".

Pernambucano não vigia as coisas, ele "fica tucaiando".

Pernambucano não se dá mal, "se lasca todinho". (Me lasquei todinho!!!!)

Pernambucano quando se espanta não diz: - Xiiii! Ele diz: Viiixi Maria! Aff Maria!

Pernambucano não vê coisas do outro mundo, ele vê "malassombros".

Pernambucano não é chato, é "cabuloso".

Pernambucano não é cheio de frescura, é cheio de "pantim". (Pantim da gôta Homeee!!!!)

Pernambucano não pula, "dá pinote".

Pernambucano não briga, "arenga".

Pernambucana não fica grávida, fica "buchuda".

Pernambucano não fica bravo, fica com a "gota serena".

Pernambucano não é corajoso, é "cabra de pêia".

Pernambucano não fica apaixonado, ele "arrêia os pneus".


Pernambucano quando liga pra alguém não diz alô,atende e diz logo:- Tais ondi?

sábado, 16 de agosto de 2014

UMA CANÇÃO CHAMADA ASA BRANCA

Raul Seixas, um amante de músicas em inglês tendo gravadas várias no idioma estrangeiro. Aqui ele faz uma versão extremamente pessoal deste clássico do Rei do baião!


A asa-branca é uma espécie de pomba silvestre, comum em todo o Brasil. Ave migratória, voa para o Sudeste para se acasalar e reproduzir. É também conhecida como pombão, pomba legítima ou pomba-trocaz. No Nordeste, não é raro assistir a passagem dos bandos de asa-branca sobre a caatinga ressecada.

Essa imagem é marcante para muitos nordestinos, de várias gerações. Nenhum, porém, soube traduzir o vôo da asa-branca tão bem quanto o cearense Humberto Teixeira e o pernambucano Luiz Gonzaga.

Música de Luiz Gonzaga “Asa Branca” foi regravada por Raul Seixas, um amante de músicas em inglês tendo gravadas várias no idioma estrangeiro. Aqui ele faz uma versão extremamente pessoal desde clássico do baião!

Diz a lenda que a canção foi composta em apenas um dia, um certo 3 de março de 1947. Gonzagão caprichou na introdução instrumental, que se tornou famosa, e fez multidões entoarem com ele os versos famosos:

Caetano transformou a melodia de Luiz Gonzaga numa espécie de canção do exílio, um lamento coerente com a situação que vivia na época, em Londres. Esta versão pode ser vista no filme Tropicália, de Marcelo Machado, em cartaz nos cinemas. Aliás, recomendadíssimo pra quem quer entender melhor aquele cataclismo que abalou a música brasileira nos anos 60!

A lista de intérpretes de Asa Branca é enorme: de Elis Regina a Ney Matogrosso (com Chitãozinho e Xororó), de Hermeto Pascoal a Lulu Santos, de Baden Powell a Badi Assad. Sem contar os intérpretes nordestinos de fato (Hermeto é de outro planeta, certo?), que estão sempre homenageando o mestre: Elba Ramalho, Fagner, Tom Zé, Gilberto Gil, Xangai, Zé Ramalho, Quinteto Violado, Dominguinhos e uma infinidade de trios de forró, na base da sanfona, zabumba e triângulo. Quem nunca cantarolou “quando oiei a terra ardendo” que atire na primeira asa-branca que passar....

Raul Seixas gravou em inglês (White Wings) assim como o grego Demis Roussous, sucesso romântico dos anos 70. Uma lenda no mundo fonográfico é a de que os Beatles teriam gravado a canção. Nos psicodélicos anos 60, é provável que neguinho tenha achado que Blackbird era Assum Preto, e acabaram trocando até a cor do pobre pássaro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ariano Suassuna elogia Eduardo Campos

Em depoimento, Ariano Suassuna fala sobre Eduardo Campos. "Eu sabia que ele seria um grande governador, mas não esperava que fosse tanto", diz.



Acompanhe no vídeo abaixo  um pouco mais da vida e da obra de Ariano Suassuna, "a maior expressão da cultura popular brasileira", na definição de Eduardo Campos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A Feira da Pitomba em Garanhuns

Acontecia  durante a Semana Santa na Rua Dom José.


Começava na quinta-feira a noite para abastecer a população de produtos típicos da época, como: Peixes, verduras e pitomba é  claro. Mas o que chamava atenção para os jovens da época, era poder participar de uma espécie de guerra de pitomba. Uns jogavam sem se identificar, pitomba nos outros. Normalmente quem participava eram os alunos que estudavam no período noturno.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Conheça o Museu do Homem do Nordeste

O Museu do Homem do Nordeste, fundado em 1979, pelo sociólogo Gilberto Freyre, é ligado à Diretoria de Documentação da Fundaj. Tem um acervo diversificado, com cerca de 15 mil peças de heranças culturais da formação do povo nordestino. É um dos mais importantes museus antropológicos do Brasil.