segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

RESTAURANTE ÍTALO-BRASILEIRO DE EMÍLIO NOTARO

Restaurante Ítalo-Brasileiro - Praça João Pessoa.


Italiano, imigrado no início do século passado para o Brasil, escolheu a terra dos "Garanhuns" para sua pousada com o irmão Alfonso, indo residir na década de 20 na rua do Recife.

Era proprietário do Restaurante Ítalo-Brasileiro, sediado defronte à Praça João Pessoa, especializada em macorronadas à Italiana, bastante apreciadas pelos gastrônomos. Tornara-se o Ítalo um ponto chic, com grande frequência nas tardes domingueiras, servindo para reuniões dos paqueradores e das garotas que iam se deliciar nos sorvetes e, usualmente dançar ao som de um piano ali existente. Eram geralmente, reuniões festivas, todo domingo, das 16 às 20 horas, tendo ao piano Merecinha e Dina Burgos.

Aos sábados a noite contava com uma freguesia apreciadora da cervejada.

Aos sábados a noite, após o término das sessões do Cine Glória, o Ìtalo-Brasileiro se tornava um ponto de reunião do grupo que gostava de beber, O papinho se entrosava com a pinga e a brahma. Estavam ali os Josés, Caboclos, Lulas, Euclides e outros que ao som de um violão, iniciavam as cantorias, permanecendo  até altas madrugadas quando, já bastante quentes, resolviam sair rumo à Praça João Pessoa que se transformava em abrigo para tais seresteiros que, mesmo vestidos, caíam num tanque com água, no centro uma estátua de um garoto fazendo xixi, ali existente para um banho madrugador. Era quase que uma rotina, toda madrugada de sábado e domingo. 
Fonte: Blog do Anchieta Gueiros.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

JOSÉ PRAXEDES DE BRITO FOI UMA DAS MAIORES EXPRESSÕES DO POVOADO DO TIMBÓ EM GARANHUNS


O Sr. José Praxedes de Brito com o Papa João
Paulo II em Manaus, ano de 1980.
Do Blog do Anchieta Gueiros

José Praxedes de Brito, foi uma das maiores expressões do Timbó, pequeno povoado distante apenas 18 quilômetros de Garanhuns via Castainho. José Praxedes, homem religioso entre o seu povo e que foi patrono de Nossa Senhora de Nazaré, título outorgado por D. Milton Correia, ex-Bispo de Garanhuns. A Igreja de Nossa Senhora de Nazaré que fica no Timbó sendo a mais antiga de Garanhuns.

Segundo o Sr. José Praxedes, o povoado do Timbó nos idos de 1650 a 1700 acolhia um grupo de negros perseguidos por tropas portuguesas que foram também até ao Timbó.

Os escravos subsistiram a diversos tipos de perseguições, fixando-se no povoado que aos poucos se transformou em um dos pontos turísticos da região.

José Praxedes foi o único pernambucano do Agreste Meridional que teve o privilégio de encontrar-se com o Papa João Paulo II em Manaus, quando o Santo Padre visitou o Brasil em 1980.

José Praxedes certa vez falou que não trocaria o Timbó e o seu povo nem pelas Sete Maravilhas do Mundo. O Sr. José Praxedes de Brito faleceu em em 1986.


CANÇÃO DO TRABALHO

José Praxedes de Brito

Trabalhai meus irmãos que o trabalho,
É riqueza, é virtude, é vigor;
Dentre a orquestra, da serra e do malho,
Brotam vida, cidade e amor;

Deus ti deu a missão tão honrosa,
No trabalho, na terra sem dor;
No trabalho, adquires furtunas,
Galhardão, de justiça, de amor.

Trabalhai com toda alegria,
Apanagio da vida e amor;
Construímos famílias alegres;
Na constância, saúde e vigor;

Salve o Deus, criador nas alturas;
Salve o homem, no justo valor;
Salve nós, a imagem de Cristo;
Salve o homem, o Deus redentor.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

HINO DE GARANHUNS COMPLETA 20 ANOS



No de 02 de fevereiro de 1996 o então prefeito de Garanhuns Bartolomeu Quidute sancionou a Lei Nº 2793 adotando a composição poética e musical criada pelo compositor João Marques com arranjos do maestro Duda, como o Hino do Município de Garanhuns.

Desde então o município passou a ter mais um símbolo que identifica todos os garanhuenses, sendo um poema que transcreve em música o passado o presente e a busca por um futuro altivo.


Filhos da terra, oh! gente,
Ergam a voz, brilhem as frontes,
Cantando com a alma que sente
E que vai nas brisas dos montes.

Salve Garanhuns!
Os jardins, as palmeiras e alguns
Pedaços do céu... mãos divinas!
Salve as sete colinas!

Nos anais, "Florescente e garbosa
Garanhuns", fostes sempre assim.
A elegância, a beleza da rosa,
As paisagens, estesias sem fim.
Os teus vales bravios outrora
Esconderam fugitivos de cor...
A liberdade da terra arvora
Estes homens de novo pendor.

E o lema "Ad Altiora tendere"
É o mais fervoroso ideal.
A bandeira, sagrada e serena,
E Simôa da história fanal.

Tuas belezas, cidade das flores
E os ares, poema acolhedor...
Ai! Suspiros! Que vida, que amores
Neste hino, que fulge esplendor.