quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Garanhuns sente a falta de uma ação que resgate a Hecatombe

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Não é nenhuma novidade que Garanhuns está se tornando paulatinamente uma cidade sem memória. E isso por diversos fatores: o poder público municipal não investe na preservação do patrimônio local (material e imaterial), não há nenhum projeto voltado para tal, os valores histórico-culturais da cidade vão se tornando vítimas de indiferença, registros e ícones da história de cidade não se encontram no plano devido, entre outros.

Só para citar um dos motes que a cidade poderia resgatar e tornar acessível à população: a Hecatombe de Garanhuns, ocorrida em 15 de janeiro de 1917, considerada um dos maiores crimes motivados por questões políticas que se tem notícia no país. Mesmo assim, esse marco não tem sido preservado enquanto fato histórico na cidade.

A título de sugestão, bem que caberia construir o “Memorial da Hecatombe” na Praça Irmãos Miranda, Centro, local onde houve o acontecimento de 1917, ao invés de sair ocupando o espaço com pontos de ônibus e criminalmente derrubar as belas árvores do local. Todavia, para não falar às paredes, quem sabe a próxima administração municipal que vá assumir a cidade, a partir de 2013, conheça o sinônimo das palavras “preservação” e “sensibilidade”.

Foto: algumas das vítimas da Hecatombe

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