quarta-feira, 17 de abril de 2024

terça-feira, 16 de abril de 2024

Antigo Postal de Garanhuns -Av. Santo Antonio (vista parcial de Garanhuns) - Foto Veneza

VISTA PARCIAL DE GARANHUNS - ENTRE 1930/1940 - FOTO VENEZA


PREFEITOS DE GARANHUNS. 14º Prefeito: Coronel José de Almeida Filho (1919-1921) - Por Prof. Cláudio Gonçalves - IHGCG

 SÉRIE: PREFEITOS DE GARANHUNS.

14º Prefeito:  Coronel José de Almeida Filho (1919-1921)

Subprefeito: Coronel José de Souza Leão Pereira Viana. 

Não há registro do resultado da eleição de 1919.

   José de Almeida Filho foi um dos maiores empresários de Garanhuns, era proprietário da  Empresa de Melhoramentos de Garanhuns, explorando a primeira fonte de água da cidade, o Pau Pombo. A empresa prestava serviços de abastecimento de água, luz e telefone., beneficiando com a canalização de água potável às ruas Rosa e Silva (Dantas Barreto), XV de Novembro e Santos Dumont. (Tinha em seus quadros o Engenheiro Ruber van der Linden)

   Na sua gestão investiu na melhoria das estradas que davam acesso  aos povoados pertencentes ao município. Criou diversas escolas nos distritos, calçou ruas e avenidas, inaugurou o Monumento do Ipiranga no bairro da Boa Vista, em razão do centenário da Independência do Brasil.

 Em 1921 comprou com recursos  próprios o terreno pertencente ao dr. Maximus Niemeyer, onde havia um horto de eucaliptos com 40.000 mil árvores plantadas, (atual Parque Euclides Dourado), inaugurando o bosque de Eucaliptos, cujo objetivo era a criação de um parque,  em virtude, do fim do seu mandato, não conseguiu concluir o seu projeto. O prefeito Luiz de Barros Brasil conservou o bosque, e por fim o prefeito Euclides Dourado em 1925 transformou o horto de eucaliptos em Parque e Zoológico com a denominação de Parque Municipal ou Parque dos Eucaliptos. Atualmente Parque Euclides Dourado.





terça-feira, 26 de março de 2024

PREFEITOS DE GARANHUNS. 12º Prefeito: Coronel Joaquim Alves Barreto Coelho e 13º Prefeito: Pedro Ivo da Silva - Por Prof. Cláudio Gonçalves - IHGCG


SÉRIE: PREFEITOS DE GARANHUNS.

12º Prefeito: Coronel Joaquim Alves Barreto Coelho (1917-1918)

Presidente do Conselho Municipal, assumiu o cargo de prefeito após a prisão de Thomaz Maia, em 03 de março de 1917. Thomaz Maia foi preso sob acusação de ter fornecido querosene para incendiar as casas das vítimas da Hecatombe. Foi inocentado da acusação dezembro de 1918.

13º Prefeito: Pedro Ivo da Silva (1918-1919)

Não há registro do resultado da eleição de 1918.
Atuou na reestrutura das atividades econômicas abaladas com a Hecatombe de Garanhuns e pacificação da cidade.

PREFEITOS DE GARANHUNS. 11º Prefeito: Capitão Thomaz da Silva Maia - Por Prof. Cláudio Gonçalves - IHGCG

 SÉRIE: PREFEITOS DE GARANHUNS.

11º Prefeito: Capitão Thomaz da Silva Maia.
(Tomou posse do cargo no lugar do prefeito eleito tenente-coronel Júlio Brasileiro, após a anulação da primeira eleição e depois do assassinado de Júlio Brasileiro no Café Chile, Recife, em 14 de janeiro de 1917).
Mandato: 15 de novembro de 1916 a 03 de março de 1917.
Prefeito eleito: Tenente-coronel Júlio Euthymio da Silva Brasileiro
Subprefeito: Thomaz da Silva Maia.
Primeira eleição: 10 de julho de 1916 - Júlio Brasileiro 1.114 votos e Dr. José da Rocha Carvalho 428 votos (A eleição foi anulada pois o candidato Júlio Brasileiro exercia o cargo de deputado e não poderia concorrer ao cargo de prefeito antes da conclusão do mandato, mas o governador Manoel Borba, anulou a eleição e marcou um novo pleito. A oposição insatisfeita com a decisão retirou a candidatura.
Com a anulação da eleição, o Capitão Thomaz da Silva Maia tomou posse do cargo de prefeito de Garanhuns em 15 de novembro de 1916, permanecendo a frente da administração municipal até 03 de março de 1917, quando é preso sob acusação de ter fornecido querosene para os jagunços incendiarem as casas comerciais das vítimas da Hecatombe de Garanhuns. Provada sua inocência retorna a Garanhuns em dezembro de 1918, mas não assumi o cargo de prefeito.
Segunda eleição: 07 de janeiro de 1917 - Tenente-coronel Júlio Euthymio da Silva Brasileiro, candidato único, 1.232 votos.
Júlio Brasileiro não chegou a tomar posse. No dia 14 de Janeiro de 1917 foi assassinado no Café Chile em Recife pelo Capitão Francisco Sales Vila Nova, que dois dias antes, ao voltar a noite para casa foi cercado por seis homens mascarados e barbaramente espancado a bengaladas e chicotadas de cipó-de-boi, reconhecimento entre os agressores, o secretário da prefeitura, Fausto Galo, o irmão e o sobrinho de Júlio Brasileiro. O assassinato de Júlio Brasileiro, desencadeou uma revolta e um desejo de vingança contra os adversários políticos de Júlio Brasileiro, os chefes políticos jardinistas, os quais sem ter nenhuma participação no crime, eram acusados por alguns familiares e correligionários de Júlio Brasileiro de terem planejado a morte do chefe político. Na manhã de 15 de janeiro a cidade, centenas de homens armados invadiram a cidade jurando vingança. Sofrendo ameaças e correndo risco de vida, Sátiro Ivo, Dr. Antônio Borba Junior, Francisco Veloso, Manoel Jardim e os irmãos Argemiro e Júlio Miranda, são convencidos a ser recolherem a cadeia, sob a proteção do tenente-delegado Meira Lima. A tarde a cadeia é invadida por dezenas de homens armados mesmo com toda resistência do cabo Cobrinha, sargento Pedro Malta e dos praças Ezequiel Cabral de Souza, Manoel João de Oliveira, Pedro Antônio Dias e Francisco Maciel Pinto. O que se sucede é uma tragédia, com o assassinato de todos os principais chefes políticos jardinistas e do jovem Gonzaga Jardim, que minutos antes da invasão fora a cadeia visitar o tio Manoel Jardim. Essa página triste da nossa história política ficou conhecida nacionalmente como a Hecatombe de Garanhuns.