D.
João Tavares de Moura - Lema: “Omnia Omnibus” (Tudo para
todos)
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D. João Tavares de Moura
nasceu a 23 de julho de 1883 na cidade de Nazaré da Mata-PE. Foi ordenado
sacerdote em Recife no dia 11.02.1906.
Foi eleito Bispo de Garanhuns em 3 de julho 1919 pelo Papa Bento XV. Em Olinda, no dia 07.09.1919, recebeu a sagração episcopal. Tomou posse na Diocese de Garanhuns em 26 de outubro de 1919.
D. Moura faleceu em S. Paulo em 13.07.1928 e foi sepultado na catedral de Garanhuns no dia 02.08.1928.
O historiador
Alfredo Vieira nos informa que a ação apostólica desenvolvida por Dom Moura se
constituiu num efetivo trabalho ecumênico em que se colocava ao lado das
demais igrejas cristãs quando na defesa intransigente dos princípios e
direitos humanos.
O Bispo preocupava-se com a situação das populações marginalizadas de sua diocese, e com a educação de menores e de adultos. Por esse motivo, transferiu-se do palacete episcopal para as dependências do Ginásio de Garanhuns( atual Colégio Diocesano), para sentir de perto os problemas de seus alunos e professores.
O Bispo preocupava-se com a situação das populações marginalizadas de sua diocese, e com a educação de menores e de adultos. Por esse motivo, transferiu-se do palacete episcopal para as dependências do Ginásio de Garanhuns( atual Colégio Diocesano), para sentir de perto os problemas de seus alunos e professores.
O historiador afirma ainda desconhecer qualquer atrito que tivesse ocorrido no episcopado de D. Moura entre seus padres e pastores protestantes, salvo "as práticas" um tanto forte, que às vezes ocorriam ao tempo das missões a cargo dos frades capuchinhos , nos arrabaldes e distritos de Garanhuns.
Quando do falecimento de D. Moura, ao chegar a Garanhuns, altas horas da noite, o seu corpo trasladado em trem especial , na estação da Great Western, estava presente uma comissão de protestantes, à frente os Reverendos William M. Thompson, George W.Taylor e Antonio Gueiros, além de outros integrantes da Igreja Presbiteriana de Garanhuns.
Os evangélicos tomaram parte nas homenagens prestadas ao Bispo, inclusive acompanhando o féretro pelas ruas de Garanhuns. A presença dos evangélicos nas exequias do 1º Bispo é um acontecimento marcante, numa época em que a minoria protestantes era perseguida por setores da Igreja Católica.
BIBLIOGRAFIA:
Vieira, Alfredo- Garanhuns do meu tempo: memórias. Recife- 1981.
Revista da Cidade ano III- n. 113- 21.07.1928
Vieira, Alfredo- Garanhuns do meu tempo: memórias. Recife- 1981.
Revista da Cidade ano III- n. 113- 21.07.1928
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