terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Fundado instituto para resgatar a história e a cul...

Blog do Ronaldo Cesar: Fundado instituto para resgatar a história e a cul...: Colunata, centro de Garanhuns - Década de 50 No último sábado, 22, na Academia de Letras de Garanhuns, um bom número de professores,...No último sábado, 22, na Academia de Letras de Garanhuns, um bom número de professores, artistas, profissionais liberais, estudantes, etc, fundaram o Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, ou simplesmente Instituto Garanhuns, entidade que tem por finalidade estudar, resgatar e proteger o patrimônio histórico, geográfico e cultural de Garanhuns, uma espécie de Iphan municipal. A entidade foi idealizada pelo pesquisador Audálio Ramos Machado Filho.
 O estatuto da entidade foi apresentado, discutido e aprovado, e todos os participantes foram considerados fundadores, porém, como a instituição é aberta, aceitará a associação de novas pessoas, tratando-se de uma entidade privada sem fins lucrativos.
 A responsabilidade da presidência ficou com o professor de história Cláudio Gonçalves, que é também escritor, e já contou a história romanceada da hecatombe de Garanhuns em seu livro "Os Sitiados". Audálio Filho ficou com a vice-presidência. 
 Alguns diretores foram eleitos na ocasião, ficando assim composta a diretoria:

Presidente: Cláudio Gonçalves de Lima
Vice-presidente: Audálio Ramos Machado Filho
Secretária-geral: Ivanice Ramos
Diretor Fiscal: Anchieta Gueiros
Diretor de Cultura: Prof. Antônio Vilela (também professor historiador)
Diretor de Comunicação: Ronaldo Cesar Carvalho
Conselho Fiscal: Igor Cardoso, João Marques (escritor, presidente da Academia de Letras) e Edmilson Vieira (artista plástico).

Cláudio Gonçalves publicou em sua conta no facebook: “Quero agradecer aos amigos pela votação para presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, um desafio, mas antes de tudo uma missão que irei abraçar com toda dedicação e honrar a confiança de pessoas que amam Garanhuns e desejam que a sua história e sua cultura sejam conhecidas pelas novas gerações, e ao lado de vocês, com a confiança em Deus, tudo será possível.”

As reuniões do Instituto Garanhuns serão abertas e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

LEDO IVO DEIXA PARENTES EM GARANHUNS

http://robertoalmeidacsc.blogspot.com.br/ LEDO IVO DEIXA PARENTES EM GARANHUNS Um dos maiores nomes da literatura brasileira morreu na madrugada deste domingo, na Espanha. Lêdo Ivo, 88 anos, natural de Maceió, publicou mais de 30 livros, a maioria de poesia. Escreveu também crônicas, contos e romances. Exerceu também a atividade jornalística. Era um dos integrantes da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de número 10. O que pouca gente sabe, talvez, é que Lêdo Ivo tinha ligações familiares com Garanhuns. Um dos seus irmãos, o Sargento Ivo, viveu a maior parte de sua vida na Suíça Pernambucana. O militar era o pai de Roberto Ivo, assessor do prefeito Izaías Régis e proprietário de uma ótica na Rua Floriano Peixoto, no centro da cidade. Roberto, portanto, é sobrinho legítimo do grande escritor alagoano. Nilo Almeida, genro do ex-prefeito Ivo Amaral, que foi secretário municipal na gestão de Silvino Duarte, também é sobrinho do poeta. Existem outros parentes do escritor na cidade, como Hélio, que trabalhou durante muito tempo na antiga Emater e Jarbas, conhecido pelos amigos como Jarbinhas. O corpo do poeta será cremado na Europa e as cinzas serão trazidas para o Brasil, devendo ser sepultadas no mausoléu da Academia Brasileira de Letras. Apesar de ser alagoano de Maceió e de amar sua terra, Ledo na juventude escreveu um poema que foi uma declaração de amor ao Recife. Para não deixar magoado o povo de sua cidade natal, nunca publicou os versos em livro, conforme revelou ao jornalista Geneton Moraes Neto. Segundo outro profissional da imprensa pernambucana, Homero Fonseca, a novela Ninho de Cobras rendeu ao escritor algumas inimizades na capital alagoana, porque neste livro ele retratou a cidade com seus dramas e mesquinharias. Abaixo, o poema dedicado à capital pernambucana: Recife, poesia Amar mulheres, várias. Amar cidades, só uma - Recife. E assim mesmo com as suas pontes, e os seus rios que cantam, e seus jardins leves como sonâmbulos e suas esquinas que desdobram os sonhos de Nassau. Amar senhoras, muitas. Cidade, só uma, e assim mesmo com o vento amplo do Atlântico e o sol do Nordeste entre as mãos. Felizes os jovens poetas que recebem em seus corações antes do amor e depois da infância a palavra, a cidade Recife. Felizes os poetas que podem lembrar-se eternamente das pontes que separavam: ia-se a noite no Capibaribe, e as águas do Beberibe te davam, ó Madalena o meu primeiro verso. Corola diante do mar, bares da arte poética, bondes, navios, aviões. Cidade, meus pés transportam as tuas pontes para margens versáteis. Igrejas nos postais, namorados nos portais. Recife de meu pai, Recife que me deu a poesia sem que eu pedisse nada, cidade onde se descobre Rimbaud, a maresia de antigamente em meus olhos abertos. Mulheres, inúmeras. Cidade, só uma e assim mesmo diante do mar. Postado por Roberto Almeida às 08:36 Nenhum comentário:

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

DOMINGUINHOS ESTÁ INTERNADO EM ESTADO GRAVE


http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1204260-internado-no-recife-dominguinhos-esta-sedado-e-respira-por-aparelhos.shtml

Internado no Recife, Dominguinhos está sedado e respira por aparelhos

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DE SÃO PAULO

Atualizado às 18h07.
O músico pernambucano Dominguinhos, 71, está internado no Hospital Santa Joana, no Recife, desde a última segunda-feira (17). O artista, que luta contra um câncer de pulmão, apresentava um quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca.
De acordo com o boletim médico divulgado no fim da tarde, o músico está sob "cuidados intensivos, usando antimicrobianos, sedado e em assistência ventilatória mecânica".
No último dia 13, Dominguinhos fez show em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em Exu, no interior de Pernambuco.
Instrumentista, cantor e compositor, José Domingos de Morais foi, desde o início da carreira, incentivado por Luiz Gonzaga, que o consagrou como herdeiro artístico.
Marisa Cauduro/Folhapress
Músico Dominguinhos toca no show gratuito "100 Anos de Gonzagão - Rei do Baião"
Músico Dominguinhos toca no show gratuito "100 Anos de Gonzagão - Rei do Baião"

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Patty Martins entrevista D. João Capão I - A histó...

Blog do Ronaldo Cesar: Patty Martins entrevista D. João Capão I - A histó...: Entrevista de Patty Martins (aquinacozinha.com) com Sr. João Capão, encanador, que idealizou e construiu um castelo na cidade de Garanhuns.http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=YSTGz13ylUs

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A MORTE RONDA O SHOPPING RIO MAR

http://robertoalmeidacsc.blogspot.com.br/2012/11/a-morte-ronda-o-shopping-rio-mar.html A MORTE RONDA O SHOPPING RIO MAR Com apenas uma semana de inaugurado, o Shopping Rio Mar, a nova sensação de Recife, é alvo de uma grande polêmica na cidade. Um cliente morreu dentro do estabelecimento comercial e a família da vítima denuncia negligência dos responsáveis pela empresa. A notícia foi passada pelo Facebook pois as rádios e jornais da capital silenciaram o fato. João Carlos Paes Mendonça, dono do Rio Mar, é também proprietário do Sistema Jornal do Commercio, com jornal, rádios e televisão na capital pernambucana. Segue o texto de Bernardo Barbosa contando como aconteceu a morte do seu pai. Pensei bastante antes de publicar isso, não gosto de expor minha vida assim, mas neste caso, senti a necessidade. O último sábado eu perdi o meu pai, meu grande amigo, está sendo um choque para a nossa família, iremos superar, tenho certeza, mas o que nos deixou indignados foi o fato de como ocorreu isso. Sábado meu pai foi com a minha mãe e mais duas tias para o shopping Rio Mar. Chegando lá eles se separaram e combinaram um horário de encontro (19:40), meu pai ficou só e minha mãe com as minhas tias. Antes desse encontro, meu pai estava na loja Le Biscuit, onde passou mal e caiu. Nesse momento tinha uma família, a qual agradeço imensamente, que viu o fato e tentou socorrer. Uma das pessoas era técnica de enfermagem e tentou fazer os primeiros socorros da maneira que podia. Neste momento, outro membro da própria família, solicitou socorro aos funcionários da Le Biscuit, mas além de quererem “abafar” o caso, tentaram tomar o celular do meu pai que estava na mão dele, nesse momento o coração do meu pai ainda batia. Depois de 20 minutos chegaram os bombeiros, sem nenhum equipamento e sem saber fazer os procedimentos corretos, só depois de mais algum tempo conseguiram um desfibrilador, mas não sabiam exatamente como usar. Agora vem a parte da triste coincidência, eu estava no térreo do Rio Mar, próximo a saída, com uns amigos, quando vejo os bombeiros passando com uma pessoa, era o meu pai, até esse momento eu não sabia nem que meu pai estava no shopping, corri acompanhando ele até a saída para levarem até a ambulância, mas que ambulância? O carro do socorro era uma Hilux da segurança do shopping, eu vi o momento em que colocaram o meu pai na caçamba e arrancaram com o carro, detalhe: ele quase cai da caçamba, por sorte alguém segurou a maca quando estava caindo, pararam o carro e seguiram. Corri até meu carro para ir ao hospital, tentei ligar inúmeras vezes para minha mãe, mas o sinal do celular dentro do shopping é péssimo, meus amigos tiveram que anunciar o nome dela no shopping. Quando eu tento sair do shopping, depois de muita luta contra o engarrafamento, vejo uma ambulância do SAMU tentando sair do Rio Mar (meu pai não estava lá), mas a ambulância não conseguiu sair porque era mais alta do que o teto da saída do shopping, tiveram que seguir para outra saída mais distante. Infelizmente quando eu cheguei ao Hospital Português, recebi a triste notícia de que ele havia falecido. A história poderia ter sido diferente, se tivesse um socorro adequado, digno de um shopping do porte do Rio Mar. Deixo esse fato público não só pensando na minha família, mas em outras milhares que frequentam o Rio Mar, para que fatalidades como esta não aconteçam outra vez. A direção do Shopping Rio Mar deu explicações sobre a fatalidade através da seguinte nota oficial: "O Shopping lamenta profundamente o fato ocorrido com o senhor Valdir Barbosa e se solidariza com toda a família. A administração informa que a partir do momento que foi acionada pela equipe da loja onde houve a ocorrência, em minutos chegou ao local o chefe da Brigada de Emergência, treinado e qualificado para prestar primeiros socorros, utilizando todos os procedimentos necessários. O shopping possui duas ambulâncias, mas devido a urgência do caso e do elevado fluxo de veículos no local, no final de semana, foi utilizado o carro mais próximo, uma Hilux da segurança, levando o paciente imediatamente para o Hospital Português, pela proximidade e por ser referência em cardiologia. Naquele hospital foi atendido por sua equipe médica." FOTOS: 1) O Shopping Rio Mar, considerado "o maior do Nordeste"; 2) Bernardo Barbosa, que usou a Rede Social para denunciar o descaso da direção do Centro Comercial.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

diga as novas!!!: Pernas ao ar Excelente Blog da garanhuense Profª Ana Cecília

diga as novas!!!: Pernas ao ar:

Pernas ao ar

Então, ando a retomar minhas coisas, que não são poucas. Como já vos disse trouxe a bagagem recheada de dados da investigação, e, aos poucos, tento encontrar algum sentido a estas vozes e percentuais. Tenho plena consciência que estou atrasada, mesmo sem olhar o cronograma da tese. Tenho data certa para voltar e fico apreensiva todo final de encontro, de um seminário, uma formação. Tenho sempre a impressão que ainda não fiz nada. Falta tanto... E nem sempre tenho certeza do que tenho que fazer, vou assim, do meu jeito, aos tropeções. As coisas acontecem. Vamos em frente.
 
Às vezes, a Europa parece-se comigo: aos trancos e barrancos, vão vivendo. Não muito felizes ou quase desesperados. Vi, no debate quinzenal no Parlamento, o Primeiro Ministro dizer que não vê um mundo cor de rosa. Na verdade, a coisa aqui está preta. Nos trópicos, sabemos mais da Espanha e da Grécia, pois quanto pior, mais mídia. Zezinha, na chegada ao Brasil disse-me que Portugal convulsionava em passeatas e manifestações nas sedes dos Concelhos. Dia 15 de setembro foi marcado por manifestações em todo país. O anúncio de aumento de impostos, cortes nos salários e benefícios do funcionalismo público levou uma multidão a manifestar-se contra o arrocho ao povo português. Quando desembarcámos em Lisboa, acompanhamos as imagens mudas nos monitores de cristal líquido, tentando adivinhar os fatos noticiados. Ao  ver imagens de manifestantes atirando tomates muito maduros na polícia, emergiu a pobreza em mim latente: "Ê, desperdício! quanta salada ou molho jogados ao lixo." Pobre é fogo. Como já disse outra vez por aqui nas minhas elucubrações econômicas é um padrão de crise completamente diferente do que já vivemos na década perdida. Cá em Aveiro, há um barbeiro na Praça Marques de Pombal, próximo ao nosso apartamento. É uma sociedade entre um Português e um Brasileiro, do Espírito Santo, que migrou para cá na época das vacas gordas. Na sua última visita, Tony rapidamente se enturmou com os frequentadores do pequeno salão. Lá, homens de todas as nacionalidades se encontram para discutir a crise. O barbeiro brasileiro caçoa da choradeira portuguesa, dizendo que eles não sabem o que é crise. E pedia a confirmação de Tony, a quem chamava de Brasil: "Diz ai, Brasil: esse povo sabe o que é crise? Crise é a que enfrentamos no Brasil, lá era um ovo para dois." Ri imenso com a história. Outra vez ele me trouxe a reflexão de um senhorzinho muito arrumado de chapeu, bengala e sobretudo. Já à saída, voltou a discussão e decretou: "O problema maior de Portugal é que passamos nossa vida inteira a explorar os outros e nunca produzimos nada. Agora, não há mais inocentes. Temos que aprender a produzir." Fiquei a pensar na abordagem do idoso. É de se pensar muito para concordar ou discordar.
 
Os reflexos da crise que vemos estampada nos jornais e comentadas na tv são perceptíveis na nossa vida cotidiana. Nas primeiras semanas do retorno, andávamos nas ruas verificando quais as pequenas empresas que haviam encerrado. O galeto na brasa, fechou. A tabacaria, fechou. A  loja de lindos ternos, fechou. Estamos no país do "trespassa-se", "arrenda-se" ou "vende-se". Em algumas montras (vitrines) aparece da noite para o dia o cartaz: "Encerramos nossas atividades. Bem haja!" Em meio a essa quebradeira generalizada, inaugurou essa semana uma floricultura enorme nas vizinhanças do barbeiro. Vá entender esse povo? É matando cachorro à grito "pero sin perder la ternura jamás". Contudo, nem sempre é possível manter-se na linha. Outro dia, ia chegando ao supermercado que frequento, tinha uma confusão dos diabos na Caixa 1. A atendente, vermelha até as raizes dos cabelos, tentava explicar a uma senhora de óculos enormes e cabelo lilás que a empresa não podia mais debitar no cartão uma compra com valor inferior à 20 euros. Estamos mais do que acostumados a passar compras por pequenas que sejam com os cartões de débito. São mais práticos e evita ter que fazer levantamentos (saques) no Multibanco (Caixa eletrônico), embora não existam taxas de movimentação, como tínhamos no Brasil. Lembram da CPMF? Pois, a senhora não sabia e dava o maior escândalo. Fiquei sabendo só pelo descontrole da outra cliente. A estratégia nada mais é do que a tentativa de aumentar a liquidez do negócio. É preciso dinheiro vivo para saldar compromissos com descontos. É, do jeito que vai, daqui a uns dias, retornaremos ao escambo.
 
Nesse cenário de crise, a reversão só é possível com um governo que tenha coragem de tomar decisões de impacto (ou impacte? Ih, Rui Vieira, isso eu não aprendi!), que busque alternativas para minimizar os problemas a curto e médio prazo. Tudo que não vemos por cá. O Passos Coelho é um picolé de chuchu versão light. Um boneco nas mãos da Troika (grupo da UE responsável por cobrar o retorno do investimento feito no país, e que muitos acreditaram que era empréstimo a fundo perdido. E desde quando existe almoço grátis?),  um executor de ordens, que, frequentemente entram em conflito com os interesses nacionais. Além disso, os poderosos do governo não se entendem: O Coelho diz A, o Portas diz B. O Segundo diz "não estou sabendo", no melhor estilo Luiz Inácio. Outro dia, passaram um pitu (drible) na nação, mandaram um orçamento para a UE, sacrificando ainda mais os benefícios e aumentando impostos. O interlocutor português falou na TV e assim, todos ficaram sabendo. Na economia, qualquer segredo é de liquidificador: rapidamente alguém ganha por falar. Quando se perde a credibilidade não há moção de repúdio que dê jeito. Não se governa com imposições, para que as medidas funcionem é preciso credibilidade. E confiança é o que o povo português menos tem em seus gestores públicos.
 
Um brasileiro que olhe a fotografia do Presidente Cavaco Silva a hastear a bandeira no último dia 05.10, dia da República, nem perceberá. Um observador mais atento, estranhará o ar de pasmo das senhoras da sociedade que acompanhavam a cerimônia. Mas, o que é que há? A bandeira está de cabeça para baixo, de ponta cabeça, ou como dizem os portugueses "de pernas ao ar". É assim que vejo Portugal nessa minha observação participante: sabem que tem que ser feito algo, mas não sabe-se o quê, nem como. É como eu e meus dados. De minha parte, vou começar a agir, pois não é possível ficar a esperar parado como um jacaré:  vou aproveitar que estou no país do "trespassa-se" e vou fechar a "oficina do diabo" que é a minha fertilíssima imaginação. Vou trabalhar e deixar vocês em paz.
 
Esperando, sinceramente, que esse país viva dias melhores.
Até amanhã, fiquem com Deus.      

Curso para Projetos Culturais UPE/Fundarpe

http://www.ead.upe.br/nead2008/index.php?option=com_content&view=article&id=172:nead&catid=41:rotator-news Este é o link do Curso de Elaboração de Projetos Culturais da EAD/UPE, com apoio da Fundarpe, apesar de não ter pólo em Garanhuns, é interessante para os da área! CURSO DE EXTENSÃO EM ELABORAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS 1. Apresentação 1.1. O Curso de Extensão em Elaboração de Projetos Culturais tem como finalidade qualificar/capacitar produtores e agentes culturais estimulando a formação e consolidação de redes de produtores e agentes culturais bem como a criatividade, geração de renda, inclusão e respeito à diversidade e pluralidade cultural. 1.2. A iniciativa do curso é da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco (SECULT-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), através da Diretoria de Formação e em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE)......

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Instituto Garanhuns homenageia o COLÉGIO SANTA SOFIA - 100 ANOS:

'ERGUIDO EM COLINAS VERDEJANTES, BANHADO A LUZ DO SOL EM ARREBOL, QUAL RÚTILO JARDIM EXUBERANTE, JARDIM DE CORAÇÕES, ALMAS DO ESCOL..." DO HINO DE MONS. PEDRO MAGNO GODOY, SAI A POESIA QUE HOMENAGEIA A DOAÇÃO À JUVENTUDE GARANHUENSE DAS DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ, QUE CHEGANDO EM 1912 A TERRA DE SIMOA GOMES, COLABORARAM DECISIVAMENTE PARA O PROGRESSO EDUCACIONAL E CULTURAL DA NOSSA CIDADE. AO COMPLETAR 100 ANOS, NESTE DIA 18 DE SETEMBRO, O SANTA SOFIA ESCREVE UMA PÁGINA DE GLÓRIAS, ATRAVÉS DE TANTAS DIRETORAS MARCANTES, COMO ME. BERNARDETE LOYO, ME. VERONICA DA MOTA SILVEIRA, ME. JULIETA MARIA, ATÉ CHEGAR A IR. MARINILDA, ATUAL DIRETORA, AS DAMAS FIZERAM DAQUELA CASA DE SABER E FÉ O ALICERCE PARA FORMAÇÃO DA NOSSA JUVENTUDE CRISTÃ. NA PESSOA DA IR. REGINA MARROCOS, ESTEIO DO CIVISMO, DA HISTÓRIA E DA LITERATURA, HOMENAGEAMOS TODOS PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS, ALUNOS E EX-ALUNOS, POIS "NA SERRANA CIDADE, BRILHA A JUVENTUDE, NUM SORRISO DE BONDADE, NO AMOR À VIRTUDE...". PARABÉNS COLÉGIO SANTA SOFIA - "DUC IN ALTUM"!
FOTO DE VÁLBER VAN DER LINDEN, in Facebook.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Homenagem do Instituto Garanhuns à Paróquia de São Sebastião - 90 anos!

Foto do Álbum de Garanhuns, de Álvaro Lemos e Abdísio Vespasiano - 1922-23 - Festa de inauguração da Paróquia de São Sebastião - 7.9.1922.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SOLIDARIEDADE DO INSTITUTO GARANHUNS AO JORNALISTA ROBERTO ALMEIDA

ROBERTO ALMEIDA SE POSICIONA EM RELAÇÃO A IMPARCIALIDADE E ATO CRIMINOSO

JORNALISMO E A AÇÃO CRIMINOSA DE UM HACKER

 Por Roberto Almeida

Tenho 34 anos de profissão, tendo passado pelo Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco, Rádio Clube, O Monitor, FM Sete Colinas e Marano FM, além de diversos trabalhos de assessoria de imprensa.
 Os jornais que criei nas rádios de Garanhuns deram certo. O jornal impresso Correio Sete Colinas está aí há quase 13 anos. Já com mais de 50 anos entrei no mundo da internet e comecei timidamente um blog que este mês chegou perto dos 60 mil acessos.
Não fiquei rico na profissão, mas criei meus filhos com meu trabalho e construí uma reputação por ser honesto, levar ao conhecimento público os fatos e ter posições políticas firmes.
Toda uma história de vida alguém de mente doentia tenta apagar cometendo um ato criminoso. E por quê? Por motivos políticos, porque não vivo em cima de muro, tenho um lado, aquele que julgo ser o melhor para minha terra natal.
O criminoso cibernético e os que o acompanharam na aventura irresponsável vêm com essa conversa de imparcialidade.
Ou não acompanham o que escrevo ou não conseguem entender um texto.
Neste blog já disse várias vezes que não acredito em imparcialidade. Isso é um mito inventado pela grande imprensa.
A Veja é parcial, a TV Globo é, a Folha de São Paulo também, o mesmo acontece com o Jornal do Commercio. Cada veículo de comunicação, cada radialista ou jornalista tem suas preferências, seus interesses, professam alguma ideologia.
Só os robôs podem ser imparciais.
Eu sou parcial, sempre admiti. Um jornalista decente não precisa ser imparcial. Sua obrigação é ser honesto, noticiar os fatos, servir a comunidade dentro daquilo que ele acredita.
Em Garanhuns, por exemplo, neste ano de campanha política eu posso simpatizar mais com determinado candidato ou proposta. Mas isso não me dá o direito de inventar coisas sobre os seus adversários, mentir, distorcer. Tudo que eu escrever deve buscar o equilíbrio e a verdade dos fatos.
Com relação a Capoeiras, município em que nasci e onde voto, não é segredo para ninguém que estou ao lado do prefeito Dudu.
E sempre procurei noticiar as ações positivas do governante no município. Quanto aos adversários, sempre os respeitei, ninguém vai encontrar na minha produção jornalística nenhuma inverdade sobre eles.
Alguns fatos que saíram atingindo A ou B não foram inventados pelo jornalista, decorreram de ações na justiça, de coisas mal pensadas publicadas nas redes sociais ou de algum discurso feito por algum parlamentar descontrolado.
Querem que eu aceite comentários anônimos denegrindo a imagem do prefeito. Isso eu não faço. Embora o blog publique muitas opiniões de anônimos, enorme é a quantidade de material não aceito por ofender ou acusar sem provas políticos como Luiz Carlos de Oliveira, Zé da Luz, Silvino Duarte, Sivaldo Albino, Izaías Régis e outros de Garanhuns e da região.
A moderação de comentários cabe ao blogueiro e deve ser usada para conter excessos. Democracia não é se fazer ou se dizer o que quer, existem limites e respeitos no jornalismo, na família, nos meios de comunicação ou nos regimes políticos.
A ação criminosa praticada através da internet contra este blogueiro pretendeu em última instância atingir o prefeito de Capoeiras.
Um cidadão de bem, que não precisa de dinheiro público para tocar sua vida e que foi atacado da maneira covarde. Existem Câmara Municipal, emissoras de rádio, os palanques eleitorais, por que se utilizar de um hacker para fazer seu proselitismo político?
Publicaram atos do TCE que estão sendo contestados pela defesa e não passaram pela Câmara, indícios de fraude em licitação sem nenhum prova e sustentam que o prefeito não fez nada em sua gestão.
Até quem não é de Capoeiras sabe que na atual gestão foi feito mais em três anos e meio do que no governo passado em 8 anos.
Só os filhinhos de papai, ou os que recebiam salário morando em Petrolina ou São Paulo, estão insatisfeitos e contestam de maneira irracional o que foi realizado.
Mais de 500 barragens, estradas conservadas, cinco ônibus novos, duas retroescavadeira, duas casas de apoio, um aparelho de ultrassom no hospital, que foi todo reequipado porque nem uma cama ou colchão que prestasse tinha.
Um Centro de Fisioterapia, ambulatórios, a farmácia básica do hospital sempre abastecida, quando antes era difícil achar até dipirona; veículos para servir aos povoados e uma Ducato para transporte fora do domicílio.
Resgate do desfile cívico do dia sete de setembro, redução substantiva da violência, salário dos professores triplicado além de rateio no final do ano.
Equipamento novo nas escolas, regularização do programa Dinheiro Direto na Escola, já que todas estavam inadimplentes e sem receber recursos.
Reforma da feira parque, com recursos próprios, com investimentos da ordem de R$ 400 mil. Antes parecia uma tapera, hoje é um curral de gado modelo no interior de Pernambuco.
O prefeito Dudu pegou uma massa falida e saneou. Tirou o município do SPC. Hoje não existe nenhuma inadimplência junto ao Governo Federal. A situação da Previdência foi regularizada e foi comprada uma sede própria para o instituto dos servidores.
É um governo que respeita, que não persegue, que não bota a mão no alheio.
Não, eu não sou imparcial.
Entre o descaso, o desgoverno e a irresponsabilidade, eu fico ao lado de gestão responsável, do compromisso com os que mais precisam, da honestidade com o dinheiro público.
O que eu escrevo é assinado embaixo, eu boto a minha cara na tela do computador. E quando eu erro admito e peço desculpas.
O hacker não pode fazer o mesmo, porque ele é um criminoso e se ele não tiver cuidado pode terminar nas mãos da polícia federal. Pois invadiu minha privacidade, minha caixa de e-mails, o facebook, o blog…
Um cara desses ainda vem falar em liberdade! É muita pretensão!
Você, seu anônimo covarde, é um terrorista do Agreste, um fanático, deve ser feito do mesmo barro daqueles sujeitos malucos que derrubaram as torres gêmeas de Nova York.
Eu durmo de consciência tranquila porque luto por minhas ideias de forma transparente e honesta. Você se continuar nessa carreira, se vangloriando de ser o bamba no computador, um dia vai se dar mal, pode até ser notícia no Jornal Nacional, o país inteiro vendo você sendo levado algemado.
Antes que isso aconteça talvez faça bem a você procurar um psiquiatra. Aqui em Garanhuns existem bons profissionais.
Por fim, agradeço as muitas manifestações de solidariedade, através dos blogs da cidade, no facebook ou pelo telefone.
Lembro especialmente a minha conterrânea e comadre Maria Almeida, que intrigada com o fato observou: “Mas você não mal a ninguém, não atinge as pessoas, procura ser ético…”.
Respondi: “Mas Maria, quem está livre do mal? Não vê padre Júnior? Estava na Igreja, pregando a palavra de Deus, veio um desajustado e quase o mata com uma faca…”
Nessa hora é importante a fé e lembrar do final do Padre Nosso: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal, amém”.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Arthur Maia o Príncipe dos Poetas de Garanhuns - artigo de Marcílio Reinaux

http://anchietabarros.blogspot.com.br/2012/07/arthur-maia-o-principe-dos-poetas-de.html
Arthur Maia o Príncipe dos Poetas de Garanhuns

Marcílio Reinaux

Pode ser que apareça alguém que cante Garanhuns em loas tão belas e profundas como o poeta Arthur Brasiliense Maia(foto). Pode ser, mas até agora não vimos. Na realidade Arthur Maia não nasceu em Garanhuns como muitos pensam. Ele foi um desses tipos que aqui chegando, fincou as suas estacas, esticou as amarras da sua tenda e foi ficando, como Lauro Cysneiros, como "Senhor de Quelé", como meu pai, Antônio Reinaux, como seu "Chico Gomes" e tantos outros "forasteiros". Aqui chegam, amam a terra e ficam. A terra de Simôa Gomes também não faz por menos, dá a paga; retribui aos seus "filhos adotivos" e os ama e os protege e os faz crescer no labor das suas vidas.

Arthur Maia nasceu em Gameleira, em Pernambuco, em 22 de dezembro de 1880. Aos nove anos apenas veio para Garanhuns começando logo a frequentar uma das nossas escolas. Afeiçoado às letras, alguns anos mais tarde se tornaria professor emérito, dos mais respeitados do Município. Ausentou-se por uns anos retornando a Garanhuns, quando tinha 18 anos e aqui fixando-se definitivamente. Em 18 de março de 1911 casou com uma moça da "sua terra querida", como sempre mencionava. A convite do Professor Jerônimo Gueiros, uma das mais expressivas figuras da cultura de Pernambuco, foi lecionar em Tiúma, perto do Recife e depois em Palmares tendo também lecionado no Rio Grande do Norte.

Desde cedo, conta seu principal biógrafo, Amadeu Aguiar, escrevendo o prefácio da primeira edição do seu livro "VERSOS", "Arthur Maia demonstrava iniludível inclinação para as Letras. Estudava atentamente. Por esse tempo era de natural arredio, e evitava o convívio dos colegas que se não recomendavam por um comportamento exemplar.

Arthur Maia era magro, de olhos fundos mas suaves e de estatura mediana. Um homem simples, sem ser atraente à primeira vista. Estudando a sua vida e a sua personalidade a partir de alguns apontamentos e sobretudo de observações que fizemos das suas poesias entendemos que mesmo sendo um parnasiano, Arthur Maia, deixava transparecer na sua obra poética, um traço de amargura e de tristeza. Alguma coisa parecida como a obra de Augusto dos Anjos. Uma existência de vencido, como ele mesmo vaticinou em um dos seus sonetos:

"Serás, na terra, sempre, um louco, um visionário
Rezando da Amargura o lúrido rosário.
Com que se promprazeu dotar-te o negro Fado!
E assim, de fragoa em fragoa, e a palmilhar espinhos
Da vida seguirás os ásperos caminhos,
Eterno sonhador, eterno desgraçado!"

Ao ler sobre a vida de Arthur Maia, lembramo-nos de Papini e entendemos que como o célebre escritor italiano. Arthur Maia poderia dizer: "Não; eu não conheci a meninice. Não me lembro absolutamente de ter sido criança". Assim era Arthur Maia. Só que no recesso daquele corpo esguio, com atitudes de um ético, vibrava intensamente um coração enternecido pela vida, um cérebro que sofria, mas que cantava amorável e enternecido. Os maiores problemas da vida desse genial poeta, deve-se ao seu estado lastimoso de penúria e quase miséria. Como conseguir escrever, compor, cuidar do aprimoramento cultural se as necessidades materiais eram gritantes? Começou a lecionar em 1907. Mesmo com sacrifício matriculou-se na Escola de Dr. Eduardo de Aquino Fonseca, verdadeiro, espírito de pedagogo, pelo qual o poeta sentia profunda admiração.

O entusiasmo de Arthur Maia leva-o a fundar a Escola Raul Pompéia, um externato misto de instrução primária e secundária, mas que logo haveria de fechar por falta de recursos. O mestre passa então a lecionar isoladamente, a pessoas por não ser possível manter a escola.
(Fonte: Artigo publicado no Jornal "O Monitor" em 10 de novembro de 1984).

domingo, 29 de julho de 2012

Bom exemplo de preservação histórica: em Pesqueira a casa grande da Fazenda Gravatá.

http://www.pesqueirahistorica.com/2012/07/a-casa-grande-da-fazenda-gravata-por.html
A Casa Grande da Fazenda Gravatá | Por Marciana Nascimento A fazenda Gravatá fica localizada a aproximadamente 4 quilômetros do centro da cidade de Pesqueira e foi fundada em 1818 pelo sargento-mor Antônio Cavalcanti de Albuquerque Melo em terras encravadas na propriedade da fazenda Poço Pesqueiro, pertencente a seu tio Manuel José de Siqueira, capitão-mor fundador da cidade. A casa grande (Figura 1), cuja fachada dizem possuir 75 metros de extensão, conta com vários cômodos (todos amplos), incluindo três salas, oito quartos, copa e cozinha e uma capela interna. Na propriedade havia ainda uma cisterna imensa, um engenho de rapadura, uma bolandeira utilizada para descaroçar algodão e um açude (1). Alguns anos depois a propriedade da fazenda passou para o comendador Antônio de Siqueira Cavalcanti, que era da mesma família, até que em 1874 a mesma foi vendida ao major Cândido Xavier Pereira de Brito, o caridoso Barão de Cimbres. Seu Candinho, como era conhecido, era um homem de atitudes honestas e religioso. Dizem que nunca maltratou, ou deixou maltratar, qualquer dos seus escravos. O que pode ser considerada uma prova da sua convivência tranqüila com os escravos é o fato de ter mandado construir uma nova senzala ao lado da casa grande, para que os escravos ficassem perto da residência. Diz-se que o Barão, assistia com satisfação os festejos no pátio da casa, organizados todos os anos pelos escravos que celebravam a devoção a Nossa Senhora, rezando a novena e fazendo grande festa no último dia do mês de maio. Esta celebração era compartilhada inclusive por muitos vizinhos moradores das redondezas atraídos pelos festejos (1). A casa encontra-se atualmente bem conservada, inclusive a senzala ao lado, que contém poucas avarias (Figura 2). Diz-se que até as portas e janelas são ainda as originais. Depois da morte do barão, em 1894, a fazenda passou, por herança a seu sobrinho José de Sá Pereira, que era conhecido por Juca. Logo em seguida a propriedade foi vendida ao cel. Antônio Cordeiro da Fonseca e, após sua morte, nos anos 20 do século passado, passou por compra para a propriedade de Praxedes Didier, estando em posse da família até os dias de hoje. Por que deve ser restaurada e tombada A Casa da Fazenda se encontra em bom estado de conservação, porém há sinais superficiais de deterioração em alguns pontos da edificação. É necessário se considerar a restauração e o tombamento da Casa Grande da Fazenda Gravatá porque seu valor histórico é incontestável, sendo uma das últimas construções da região, se não a última, que preserva ainda esta estrutura típica de fazendas do século XIX, mantendo inclusive ainda a existência da senzala. Teoria da Restauração de Camillo Boito Para restaurar o referido patrimônio, poderia ser aplicada a teoria da restauração de Camillo Boito, que consistia em preservar prioritariamente o valor histórico do edifício. Para o teórico, o restauro era considerado uma opção a ser evitada, pois ele defendia que a preservação da edificação deveria ser mantida ao longo do tempo, evitando assim que esta viesse às ruínas. A restauração era vista por ele como um ato de intervenção que somente seria usado quando extremamente necessário, após os procedimentos que garantissem a manutenção do monumento histórico. No caso de ser necessária, Boito defendia que deveriam ser preservadas e evidenciadas as características da obra original, de modo que ficasse em evidência a intervenção, para que se distinguisse claramente a obra antiga e o restauro, já que o teórico priorizava o valor documental das construções. Marciana Nascimento. Referências Bibliográficas: (1) WILSON, Luís. Ararobá, Lendária e Eterna. Pesqueira: Prefeitura Municipal. 1980. Matéria adaptada do trabalho acadêmico “Bens Patrimoniais da cidade de Pesqueira” do componente curricular Preservação do Patrimônio Cultural (PPC) ministrada pela Professora Formadora Viviane Castro e pela Tutora Martha Queiroz do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental- IFPE ( fevereiro/2012). Por Oliveira do Nascimento. Leia mais em: http://www.pesqueirahistorica.com/2012/07/a-casa-grande-da-fazenda-gravata-por.html#ixzz220zo5PBf Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Profª ANITA DA MOTA VALENÇA completa 100 anos!

D. ANITA DA MOTA VALENÇA, que neste dia 24 de julho de 2012 completa Cem anos de vida, com muita saúde e lucidez. Um grande exemplo de dedicação à educação. Foi professora no Colégio Diocesano de Garanhuns, colaborando com o Mons. Adelmar da Mota Valença, seu irmão. É também irmã do ex-prefeito Amílcar da Mota Valença, que recentemente completou 96 anos. O Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, homenageia a Profª ANITA VALENÇA, desejando-lhe muita saúde e mais anos de vida.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Blog do Ronaldo Cesar: Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Botic...

Blog do Ronaldo Cesar: Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Botic...:
Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Boticário


Thereza D'Azevedo, empresária, proprietária de lojas da rede O Boticário em Garanhuns e região, acaba de perder a batalha contra uma doença impiedosa, e faleceu na tarde desta quarta-feira, 18, na capital pernambucana.

D. Thereza era uma pessoa muito carismática, presente nos principais encontros da cidade e contributiva com entidades de assistência social, inclusive era associada ao Rotary Club de Garanhuns e da Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Garanhuns sentirá a perda desta pessoa tão importante no cotidiano da cidade.


INFORMAÇÃO: o velório e sepultamento aconteceram no cemitério Morada da Paz em Paulista. Thereza d´Azevedo, era filho do Juiz de Garanhuns Dr. Lito d`Azevedo,irmã entre outros de Ormito, Ormindo, Odorlito, Orlito Azevedo. Era casada com Válter Santos, com uma filha, Yeda. O Instituto Garanhuns homenageia essa grande mulher, colaboradora emérita da Diocese de Garanhuns.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dominguinhos recebe homenagem da CDL Garanhuns!

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dominguinhos ganha chamego de Elba Ramalho, que também estará em Garanhuns na abertura do FIG

O Mestre Dominguinhos abre hoje a programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns, na grande homenagem ao Rei do Baião, seu padrinho artístico, Luiz Gonzaga.
José Domingos de Morais se tornou o maior discípulo do Rei, e levou sua música adiante, assim como a defesa da nossa gente e da nossa região.
Dominguinhos sempre se refere a Garanhuns com muito carinho, pois naceu aqui e começou no mundo da música, ainda criança, "cantando na feira pra ganhar o pão". Até que teve a oportunidade de tocar pra Gonzagão na porta do Tavares Correia. Sei ídolo o chamou ao Rio de Janeiro, e ele foi. Foi, viu e venceu. Tornou-se um músico convidado pelos grandes nomes da música brasileira. Não foi fácil, daqueles primeiros dias até o dia de hoje, nas estradas e em busca de seu espaço, nosso conterrâneo fez por merecer o reconhecimento artístico que hoje desfruta.
Músico, arranjador, compositor e cantor, dono de uma voz singular, forte e marcante. Tem a poesia nas suas letras e o refino em suas melodias, tornando o popular em algo dotado de extrema qualidade.
Simples, sincero e carismático, Dominguinhos é um exemplo de humildade, e não precisa dizer que é o maior nome do forró verdadeiro, aquele deixado por Luiz Gonzaga e que cada vez mais é descoberto pelos jovens, que se juntam aos de outras gerações para apreciar a boa música. Dominguinhos é o príncipe de um reinado imaginário onde os súditos são apaixonados pelo forró e pela cultura nordestina, tão bem defendida pelo Velho Lua.
A CDL Garanhuns, como prova do orgulho que nossa cidade tem ao receber filho tão ilustre, faz uma justa homenagem ao Mestre, hoje às 15h, na sede da entidade.
Uma grande atitude do presidente Fernando Couto e seus diretores, de demonstrar o carinho que nossa cidade tem por Seu Domingos!
Bravo, bravíssimo!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

NOVAS LIDERANÇAS PARA GARANHUNS

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FERNANDO DO COUTO SOARES
Presidente da CDL, sem pretensões de cargos eletivos, não é filiado a nenhum partido político, tornou-se uma liderança respeitável na Cidade, tem vários projetos voltados ao desenvolvimento econômico do comércio local, incluindo, em parceria com o SEBRAE, a revitalização da Avenida Santo Antonio. Está em andamento com o projeto de segurança através de instalações de câmeras em diversos pontos da Cidade em parceria com o 9º BPM. Tem o desejo de equipar a CDL com um Centro de Capacitação para oferecer aos associados ferramentas regulares de preparação de lideranças, gestões e funcionários. Tem lutado juntamente com uma comissão, para poder realizar um Natal digno da terra do Ex-Presidente Lula. Pena que não pensa em candidatar-se a concorrer qualquer cargo político eletivo, mas tem feito a sua parte em pró do desenvolvimento de Garanhuns.
Calvino Brasil

FESTIVAL DE INVERNO 2012: programação do Jazz & Blues na Igreja

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FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS 2012: Confira a programação do Jazz & Blues na Igreja

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Homenagem do IHGG à ORMITO BARROS DE AZEVEDO

Artigo de Ormito Azevedo, falecido aos 87 anos na última sexta-feira, 25/03/2016. Um patrimônio moral e intelectual de Garanhuns, memorialista, conhecedor fluente do vernáculo. Aqui fica a homenagem do Instituto Histórico de Garanhuns, reproduzindo este seu artigo, publicado em 2014, especialmente para o Blog do IHGG.


FESTIVAL DE INVERNO Hoje, 06 de julho, exatamente daqui a seis(6) dias começará o vigésimo segundo Festival de Inverno de nossa cidade. Festividade que já mobiliza praticamente grande parte deste nosso Brasil, ultrapassando fronteiras e atraindo artistas de países outros. Será que está tudo devidamente organizado e preparado para receber e também satisfazer cerca de um milhão de visitantes, segundo estimativas da imprensa recifense? Façamos, como de hábito, algumas ponderações: As praças do Arraial(hoje apelidado Heliópolis) estão realmente com seus jardins bem cuidados, verdejantes e, por extensão, muito bonitos. O mesmo devemos reconhecer em relação aos da Avenida Santo Antônio. Não percorremos as periferias citadinas, nem tampouco suas belas e decantadas colinas. Destarte, nenhuma análise poderemos fazer, in casu. Notícia tivemos de que os melhoramentos da Praça do Relógio de Flores estarão concluídos antes do dia 12 próximo vindouro. Até aí, tudo bem! Todavia, o que nos chama atenção e nos causa preocupação é o estado em que se encontram as três (3) Praças conhecidas como Praças Dom Moura. Que são verdadeiros ou legítimos portões de entrada para o coração do principal palco do Festival de Inverno. A situação desses logradouros é preocupante, sendo em parte lastimável, oferecendo triste e decepcionante visual para todos que afluírem à Praça de Eventos. A primeira das três praças está sendo reformada à base de blocos de cimento, havendo sido retiradas as plantas ali anteriormente existentes. Na segunda praça, defrontando com um posto de gasolina, subsistem há bastante tempo três (3) árvores mortas, totalmente ressequidas que deveriam há muito tempo haver sido erradicadas. A terceira praça, embora com as plantas bem pequenas, mas se encontra em razoável estado de conservação. Esperamos que pelo menos uma adequada pintura seja feita nos murados que circundam as praças em apreço. Não é possível que ninguém da prefeitura tenha visualizado tamanho desleixo naquele logradouros. São as praças a que nos referimos, espécies de Cartões de Visitas para as pessoa que afluem ao âmago do Festival. Almejamos, como apaixonado que somos por tudo que diz respeito a este dadivoso torrão garanhuense, que os problemas aqui mencionados sejam plenamente solucionados. Por fim, ficam os nossos lembretes e as nossas esperanças nas inadiáveis exequibilidades das carências acima descritas. Sendo tudo viabilizado em tempo hábil. Otimro Odeveza 06/07/2012