Irmãos Moreira da Costa: Antônio, Joaquim e Francisco (1950)
quinta-feira, 2 de maio de 2024
ALDEÕES DE GARANHUNS: OS IRMÃOS MOREIRA DA COSTA E O CAFÉ. POR AUDÁLIO RAMOS M. FILHO (IHGCG)
terça-feira, 30 de abril de 2024
PREFEITOS DE GARANHUNS. 15º Prefeito: LUIZ BRASIL (1922-1924) e 16º EUCLIDES DOURADO (1925-1928) - Por Prof. Cláudio Gonçalves - IHGCG
SÉRIE: PREFEITOS DE GARANHUNS.
15º Prefeito: Luiz de Barros Correia Brasil (1922 a 1924)
Subprefeito: Euclides da Costa Dourado
Luiz de Barros Correia Brasil faleceu antes de terminar o mandando assumindo o subprefeito Euclides Dourado.
16º Prefeito: Coronel Euclides da Costa Dourado (1925 a 1928).
Em seu governo criou o Arquivo Público Municipal, investiu na melhoria de várias estradas que davam acesso as vilas e cidades circunvizinhas, dou o terreno para construção do Sanatório Tavares Correia, construiu a Praça Dom Moura, inaugurou o Parque Municipal (atual Parque Euclides Dourado), que contava com um pequeno zoológico
Construiu o Cemitério São Miguel (inaugurado em 1927), construiu o primeiro Matadouro Público e realizou a primeira exposição de Café. No Parque dos Eucaliptos pousou o primeiro avião (O Garoto) numa cidade do interior de Pernambuco e foi instalada a primeiro empresa de transporte coletivo, a Auto Viação Garanhuns.
Com o apoio do governo estadual inaugurou o Patronato de Menores e a Estação Experimental de Café. Preocupado em destinar um espaço para abrigar os moradores dos arredores do Colégio XV, com a ajuda de Ruber van der Linden e mestre Nilo Ferreira construiu a principal obra do seu governo: o bairro de Heliópolis.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
SÍMBOLOS OFICIAIS DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS COMPLETARAM 66 ANOS - POR MAXWELL BENTO (IHGCG)
Dom Paulo Ernst Lachenmayer - OSB Nascido na Alemanha em 1903, o criador dos símbolos de Garanhuns viveu no Mosteiro de São Bento da Bahia e faleceu em Salvador, em 07 de abril de 1990 |
Muito habilidoso e articulado politicamente dom Gerardo fez a ponte entre o Mosteiro de Garanhuns e o de Salvador, e em sintonia com o prefeito Francisco Figueira, fez a encomenda dos nossos símbolos baseados nas características marcantes da Suiça Pernambucana, como se segue:
Bandeira de Garanhuns (1957) Desenho original ofertado a Prefeitura de Garanhuns |
Brasão de Armas de Garanhuns Após sua instituição passou a ser utilizado em todos os documentos oficiais do município |
Termo de doação dos símbolos municipais a Prefeitura de Garanhuns escrito a punho por Dom Paulo no início de 1958 |
Lei Nº 457 de 06 de março de 1958 Até então eram utilizados os símbolos do Estado de Pernambuco nas documentações do município |
Mosteiro de São Bento de Salvador-Bahia Nesse local foram criados os símbolos do Município de Garanhuns |
Colaboraram para o artigo:
Pesquisador Paulo Sérgio Ferreira - IHGCG
Dom Basílio Magno - OSB
Professor Cláudio Gonçalves - IHGCG
Neile Barros - ex-Secretária Municipal de Turismo e Cultura (in memoriam)
quinta-feira, 25 de abril de 2024
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS EM PORTUGAL - 50 ANOS - HOMENAGEM DO IHGCG
50 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS EM PORTUGAL
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, há 45 anos, pelas 22h 55m, era dado o sinal para ultimar a saída dos quartéis, através dos estúdios da Rádio Renascença que colocou “no ar” a conhecida canção de Paulo de Carvalho, “E Depois do Adeus”.
A Guerra Colonial que lavrava em algumas das possessões portuguesas em África terá sido a razão mais forte para o desencadear da Revolução. Mas outras houve que também tiveram a sua quota-parte de influência, nomeadamente o facto de Portugal ter a mais velha ditadura da Europa com os seus organismos repressivos e a circunstância do choque do preço do petróleo do ano anterior ter trazido dificuldades acrescidas ao tecido empresarial português. O agravamento da situação militar, o livro de António Spínola (“Portugal e o Futuro”) e as vozes da oposição foram contribuindo, também, para o aumento da contestação da sociedade civil e, sobretudo, dos militares.
A saída das Forças Armadas dos quartéis na madrugada de 25 de Abril de 1974, mais bem-sucedida que a intentona das Caldas da Rainha, no mês anterior, concretizou, de facto, a ação revolucionária que pôs fim ao regime de ditadura que vigorava desde 1926.
A ação militar, foi coordenada pelo major Otelo Saraiva de Carvalho, e teve início, como acima se viu, cerca das 23 horas do dia 24 com a transmissão, da canção “E Depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho. Era a primeira indicação aos envolvidos no processo de que as operações estavam a decorrer com normalidade.
Às 00h 20m já do dia 25 de Abril, era transmitida a canção “Grândola, Vila Morena”, de José Afonso. Estava dado o sinal de que as unidades militares podiam avançar para a ocupação dos pontos considerados estratégicos para o sucesso do ato revolucionário, como as estações de rádio e da RTP, os aeroportos civis e militares, as principais instituições de direção político-militar, entre outros.
Com o fim da resistência do Regimento de Cavalaria 7, a única força que saiu em defesa do regime em confronto com o destacamento da Escola Prática de Cavalaria de Santarém comandado pelo capitão Salgueiro Maia, no Terreiro do Paço, e com a rendição pacífica de Marcello Caetano, que dignamente entregou o poder ao general António Spínola, terminava, ao fim da tarde desse mesmo dia, o cerco ao quartel da GNR, no Carmo, e concluía-se, com êxito, a operação “Fim do Regime”.
Entretanto, já o Movimento Militar era aclamado nas ruas pela população portuguesa, cansada da guerra e da ditadura, transformando os acontecimentos de Lisboa numa explosão social que se estendeu espontaneamente a todo o país, assumindo, assim, as características de uma autêntica revolução nacional que, pela sua índole pacífica, ficaria conhecida como a “Revolução dos Cravos”.
O 25 de Abril de 1974 instaurou o atual regime democrático. O país passou a ser governado por uma Junta de Salvação Nacional que tomou as medidas que haveriam de extinguir, de imediato, o Estado Novo: foram destituídos os órgãos de poder (Governo, Presidente da República, Assembleia Nacional e Conselho de Estado), destruídas as estruturas repressivas (PIDE/DGS); extinta a Censura, a Legião e Mocidade portuguesas, libertados os presos políticos e assumiu-se o compromisso de criar condições para realizar eleições livres e democráticas, no prazo máximo de um ano. A Guerra Colonial chegou ao fim e criaram-se as condições necessárias e possíveis, naquela conjuntura bastante complexa, para negociar a independência das várias colónias portuguesas.
https://viajandonotempo.blogs.sapo.pt/a-revolucao-dos-cravos-tem-46-anos-53778