sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SOLIDARIEDADE DO INSTITUTO GARANHUNS AO JORNALISTA ROBERTO ALMEIDA

ROBERTO ALMEIDA SE POSICIONA EM RELAÇÃO A IMPARCIALIDADE E ATO CRIMINOSO

JORNALISMO E A AÇÃO CRIMINOSA DE UM HACKER

 Por Roberto Almeida

Tenho 34 anos de profissão, tendo passado pelo Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco, Rádio Clube, O Monitor, FM Sete Colinas e Marano FM, além de diversos trabalhos de assessoria de imprensa.
 Os jornais que criei nas rádios de Garanhuns deram certo. O jornal impresso Correio Sete Colinas está aí há quase 13 anos. Já com mais de 50 anos entrei no mundo da internet e comecei timidamente um blog que este mês chegou perto dos 60 mil acessos.
Não fiquei rico na profissão, mas criei meus filhos com meu trabalho e construí uma reputação por ser honesto, levar ao conhecimento público os fatos e ter posições políticas firmes.
Toda uma história de vida alguém de mente doentia tenta apagar cometendo um ato criminoso. E por quê? Por motivos políticos, porque não vivo em cima de muro, tenho um lado, aquele que julgo ser o melhor para minha terra natal.
O criminoso cibernético e os que o acompanharam na aventura irresponsável vêm com essa conversa de imparcialidade.
Ou não acompanham o que escrevo ou não conseguem entender um texto.
Neste blog já disse várias vezes que não acredito em imparcialidade. Isso é um mito inventado pela grande imprensa.
A Veja é parcial, a TV Globo é, a Folha de São Paulo também, o mesmo acontece com o Jornal do Commercio. Cada veículo de comunicação, cada radialista ou jornalista tem suas preferências, seus interesses, professam alguma ideologia.
Só os robôs podem ser imparciais.
Eu sou parcial, sempre admiti. Um jornalista decente não precisa ser imparcial. Sua obrigação é ser honesto, noticiar os fatos, servir a comunidade dentro daquilo que ele acredita.
Em Garanhuns, por exemplo, neste ano de campanha política eu posso simpatizar mais com determinado candidato ou proposta. Mas isso não me dá o direito de inventar coisas sobre os seus adversários, mentir, distorcer. Tudo que eu escrever deve buscar o equilíbrio e a verdade dos fatos.
Com relação a Capoeiras, município em que nasci e onde voto, não é segredo para ninguém que estou ao lado do prefeito Dudu.
E sempre procurei noticiar as ações positivas do governante no município. Quanto aos adversários, sempre os respeitei, ninguém vai encontrar na minha produção jornalística nenhuma inverdade sobre eles.
Alguns fatos que saíram atingindo A ou B não foram inventados pelo jornalista, decorreram de ações na justiça, de coisas mal pensadas publicadas nas redes sociais ou de algum discurso feito por algum parlamentar descontrolado.
Querem que eu aceite comentários anônimos denegrindo a imagem do prefeito. Isso eu não faço. Embora o blog publique muitas opiniões de anônimos, enorme é a quantidade de material não aceito por ofender ou acusar sem provas políticos como Luiz Carlos de Oliveira, Zé da Luz, Silvino Duarte, Sivaldo Albino, Izaías Régis e outros de Garanhuns e da região.
A moderação de comentários cabe ao blogueiro e deve ser usada para conter excessos. Democracia não é se fazer ou se dizer o que quer, existem limites e respeitos no jornalismo, na família, nos meios de comunicação ou nos regimes políticos.
A ação criminosa praticada através da internet contra este blogueiro pretendeu em última instância atingir o prefeito de Capoeiras.
Um cidadão de bem, que não precisa de dinheiro público para tocar sua vida e que foi atacado da maneira covarde. Existem Câmara Municipal, emissoras de rádio, os palanques eleitorais, por que se utilizar de um hacker para fazer seu proselitismo político?
Publicaram atos do TCE que estão sendo contestados pela defesa e não passaram pela Câmara, indícios de fraude em licitação sem nenhum prova e sustentam que o prefeito não fez nada em sua gestão.
Até quem não é de Capoeiras sabe que na atual gestão foi feito mais em três anos e meio do que no governo passado em 8 anos.
Só os filhinhos de papai, ou os que recebiam salário morando em Petrolina ou São Paulo, estão insatisfeitos e contestam de maneira irracional o que foi realizado.
Mais de 500 barragens, estradas conservadas, cinco ônibus novos, duas retroescavadeira, duas casas de apoio, um aparelho de ultrassom no hospital, que foi todo reequipado porque nem uma cama ou colchão que prestasse tinha.
Um Centro de Fisioterapia, ambulatórios, a farmácia básica do hospital sempre abastecida, quando antes era difícil achar até dipirona; veículos para servir aos povoados e uma Ducato para transporte fora do domicílio.
Resgate do desfile cívico do dia sete de setembro, redução substantiva da violência, salário dos professores triplicado além de rateio no final do ano.
Equipamento novo nas escolas, regularização do programa Dinheiro Direto na Escola, já que todas estavam inadimplentes e sem receber recursos.
Reforma da feira parque, com recursos próprios, com investimentos da ordem de R$ 400 mil. Antes parecia uma tapera, hoje é um curral de gado modelo no interior de Pernambuco.
O prefeito Dudu pegou uma massa falida e saneou. Tirou o município do SPC. Hoje não existe nenhuma inadimplência junto ao Governo Federal. A situação da Previdência foi regularizada e foi comprada uma sede própria para o instituto dos servidores.
É um governo que respeita, que não persegue, que não bota a mão no alheio.
Não, eu não sou imparcial.
Entre o descaso, o desgoverno e a irresponsabilidade, eu fico ao lado de gestão responsável, do compromisso com os que mais precisam, da honestidade com o dinheiro público.
O que eu escrevo é assinado embaixo, eu boto a minha cara na tela do computador. E quando eu erro admito e peço desculpas.
O hacker não pode fazer o mesmo, porque ele é um criminoso e se ele não tiver cuidado pode terminar nas mãos da polícia federal. Pois invadiu minha privacidade, minha caixa de e-mails, o facebook, o blog…
Um cara desses ainda vem falar em liberdade! É muita pretensão!
Você, seu anônimo covarde, é um terrorista do Agreste, um fanático, deve ser feito do mesmo barro daqueles sujeitos malucos que derrubaram as torres gêmeas de Nova York.
Eu durmo de consciência tranquila porque luto por minhas ideias de forma transparente e honesta. Você se continuar nessa carreira, se vangloriando de ser o bamba no computador, um dia vai se dar mal, pode até ser notícia no Jornal Nacional, o país inteiro vendo você sendo levado algemado.
Antes que isso aconteça talvez faça bem a você procurar um psiquiatra. Aqui em Garanhuns existem bons profissionais.
Por fim, agradeço as muitas manifestações de solidariedade, através dos blogs da cidade, no facebook ou pelo telefone.
Lembro especialmente a minha conterrânea e comadre Maria Almeida, que intrigada com o fato observou: “Mas você não mal a ninguém, não atinge as pessoas, procura ser ético…”.
Respondi: “Mas Maria, quem está livre do mal? Não vê padre Júnior? Estava na Igreja, pregando a palavra de Deus, veio um desajustado e quase o mata com uma faca…”
Nessa hora é importante a fé e lembrar do final do Padre Nosso: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal, amém”.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Arthur Maia o Príncipe dos Poetas de Garanhuns - artigo de Marcílio Reinaux

http://anchietabarros.blogspot.com.br/2012/07/arthur-maia-o-principe-dos-poetas-de.html
Arthur Maia o Príncipe dos Poetas de Garanhuns

Marcílio Reinaux

Pode ser que apareça alguém que cante Garanhuns em loas tão belas e profundas como o poeta Arthur Brasiliense Maia(foto). Pode ser, mas até agora não vimos. Na realidade Arthur Maia não nasceu em Garanhuns como muitos pensam. Ele foi um desses tipos que aqui chegando, fincou as suas estacas, esticou as amarras da sua tenda e foi ficando, como Lauro Cysneiros, como "Senhor de Quelé", como meu pai, Antônio Reinaux, como seu "Chico Gomes" e tantos outros "forasteiros". Aqui chegam, amam a terra e ficam. A terra de Simôa Gomes também não faz por menos, dá a paga; retribui aos seus "filhos adotivos" e os ama e os protege e os faz crescer no labor das suas vidas.

Arthur Maia nasceu em Gameleira, em Pernambuco, em 22 de dezembro de 1880. Aos nove anos apenas veio para Garanhuns começando logo a frequentar uma das nossas escolas. Afeiçoado às letras, alguns anos mais tarde se tornaria professor emérito, dos mais respeitados do Município. Ausentou-se por uns anos retornando a Garanhuns, quando tinha 18 anos e aqui fixando-se definitivamente. Em 18 de março de 1911 casou com uma moça da "sua terra querida", como sempre mencionava. A convite do Professor Jerônimo Gueiros, uma das mais expressivas figuras da cultura de Pernambuco, foi lecionar em Tiúma, perto do Recife e depois em Palmares tendo também lecionado no Rio Grande do Norte.

Desde cedo, conta seu principal biógrafo, Amadeu Aguiar, escrevendo o prefácio da primeira edição do seu livro "VERSOS", "Arthur Maia demonstrava iniludível inclinação para as Letras. Estudava atentamente. Por esse tempo era de natural arredio, e evitava o convívio dos colegas que se não recomendavam por um comportamento exemplar.

Arthur Maia era magro, de olhos fundos mas suaves e de estatura mediana. Um homem simples, sem ser atraente à primeira vista. Estudando a sua vida e a sua personalidade a partir de alguns apontamentos e sobretudo de observações que fizemos das suas poesias entendemos que mesmo sendo um parnasiano, Arthur Maia, deixava transparecer na sua obra poética, um traço de amargura e de tristeza. Alguma coisa parecida como a obra de Augusto dos Anjos. Uma existência de vencido, como ele mesmo vaticinou em um dos seus sonetos:

"Serás, na terra, sempre, um louco, um visionário
Rezando da Amargura o lúrido rosário.
Com que se promprazeu dotar-te o negro Fado!
E assim, de fragoa em fragoa, e a palmilhar espinhos
Da vida seguirás os ásperos caminhos,
Eterno sonhador, eterno desgraçado!"

Ao ler sobre a vida de Arthur Maia, lembramo-nos de Papini e entendemos que como o célebre escritor italiano. Arthur Maia poderia dizer: "Não; eu não conheci a meninice. Não me lembro absolutamente de ter sido criança". Assim era Arthur Maia. Só que no recesso daquele corpo esguio, com atitudes de um ético, vibrava intensamente um coração enternecido pela vida, um cérebro que sofria, mas que cantava amorável e enternecido. Os maiores problemas da vida desse genial poeta, deve-se ao seu estado lastimoso de penúria e quase miséria. Como conseguir escrever, compor, cuidar do aprimoramento cultural se as necessidades materiais eram gritantes? Começou a lecionar em 1907. Mesmo com sacrifício matriculou-se na Escola de Dr. Eduardo de Aquino Fonseca, verdadeiro, espírito de pedagogo, pelo qual o poeta sentia profunda admiração.

O entusiasmo de Arthur Maia leva-o a fundar a Escola Raul Pompéia, um externato misto de instrução primária e secundária, mas que logo haveria de fechar por falta de recursos. O mestre passa então a lecionar isoladamente, a pessoas por não ser possível manter a escola.
(Fonte: Artigo publicado no Jornal "O Monitor" em 10 de novembro de 1984).

domingo, 29 de julho de 2012

Bom exemplo de preservação histórica: em Pesqueira a casa grande da Fazenda Gravatá.

http://www.pesqueirahistorica.com/2012/07/a-casa-grande-da-fazenda-gravata-por.html
A Casa Grande da Fazenda Gravatá | Por Marciana Nascimento A fazenda Gravatá fica localizada a aproximadamente 4 quilômetros do centro da cidade de Pesqueira e foi fundada em 1818 pelo sargento-mor Antônio Cavalcanti de Albuquerque Melo em terras encravadas na propriedade da fazenda Poço Pesqueiro, pertencente a seu tio Manuel José de Siqueira, capitão-mor fundador da cidade. A casa grande (Figura 1), cuja fachada dizem possuir 75 metros de extensão, conta com vários cômodos (todos amplos), incluindo três salas, oito quartos, copa e cozinha e uma capela interna. Na propriedade havia ainda uma cisterna imensa, um engenho de rapadura, uma bolandeira utilizada para descaroçar algodão e um açude (1). Alguns anos depois a propriedade da fazenda passou para o comendador Antônio de Siqueira Cavalcanti, que era da mesma família, até que em 1874 a mesma foi vendida ao major Cândido Xavier Pereira de Brito, o caridoso Barão de Cimbres. Seu Candinho, como era conhecido, era um homem de atitudes honestas e religioso. Dizem que nunca maltratou, ou deixou maltratar, qualquer dos seus escravos. O que pode ser considerada uma prova da sua convivência tranqüila com os escravos é o fato de ter mandado construir uma nova senzala ao lado da casa grande, para que os escravos ficassem perto da residência. Diz-se que o Barão, assistia com satisfação os festejos no pátio da casa, organizados todos os anos pelos escravos que celebravam a devoção a Nossa Senhora, rezando a novena e fazendo grande festa no último dia do mês de maio. Esta celebração era compartilhada inclusive por muitos vizinhos moradores das redondezas atraídos pelos festejos (1). A casa encontra-se atualmente bem conservada, inclusive a senzala ao lado, que contém poucas avarias (Figura 2). Diz-se que até as portas e janelas são ainda as originais. Depois da morte do barão, em 1894, a fazenda passou, por herança a seu sobrinho José de Sá Pereira, que era conhecido por Juca. Logo em seguida a propriedade foi vendida ao cel. Antônio Cordeiro da Fonseca e, após sua morte, nos anos 20 do século passado, passou por compra para a propriedade de Praxedes Didier, estando em posse da família até os dias de hoje. Por que deve ser restaurada e tombada A Casa da Fazenda se encontra em bom estado de conservação, porém há sinais superficiais de deterioração em alguns pontos da edificação. É necessário se considerar a restauração e o tombamento da Casa Grande da Fazenda Gravatá porque seu valor histórico é incontestável, sendo uma das últimas construções da região, se não a última, que preserva ainda esta estrutura típica de fazendas do século XIX, mantendo inclusive ainda a existência da senzala. Teoria da Restauração de Camillo Boito Para restaurar o referido patrimônio, poderia ser aplicada a teoria da restauração de Camillo Boito, que consistia em preservar prioritariamente o valor histórico do edifício. Para o teórico, o restauro era considerado uma opção a ser evitada, pois ele defendia que a preservação da edificação deveria ser mantida ao longo do tempo, evitando assim que esta viesse às ruínas. A restauração era vista por ele como um ato de intervenção que somente seria usado quando extremamente necessário, após os procedimentos que garantissem a manutenção do monumento histórico. No caso de ser necessária, Boito defendia que deveriam ser preservadas e evidenciadas as características da obra original, de modo que ficasse em evidência a intervenção, para que se distinguisse claramente a obra antiga e o restauro, já que o teórico priorizava o valor documental das construções. Marciana Nascimento. Referências Bibliográficas: (1) WILSON, Luís. Ararobá, Lendária e Eterna. Pesqueira: Prefeitura Municipal. 1980. Matéria adaptada do trabalho acadêmico “Bens Patrimoniais da cidade de Pesqueira” do componente curricular Preservação do Patrimônio Cultural (PPC) ministrada pela Professora Formadora Viviane Castro e pela Tutora Martha Queiroz do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental- IFPE ( fevereiro/2012). Por Oliveira do Nascimento. Leia mais em: http://www.pesqueirahistorica.com/2012/07/a-casa-grande-da-fazenda-gravata-por.html#ixzz220zo5PBf Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Profª ANITA DA MOTA VALENÇA completa 100 anos!

D. ANITA DA MOTA VALENÇA, que neste dia 24 de julho de 2012 completa Cem anos de vida, com muita saúde e lucidez. Um grande exemplo de dedicação à educação. Foi professora no Colégio Diocesano de Garanhuns, colaborando com o Mons. Adelmar da Mota Valença, seu irmão. É também irmã do ex-prefeito Amílcar da Mota Valença, que recentemente completou 96 anos. O Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, homenageia a Profª ANITA VALENÇA, desejando-lhe muita saúde e mais anos de vida.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Blog do Ronaldo Cesar: Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Botic...

Blog do Ronaldo Cesar: Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Botic...:
Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Boticário


Thereza D'Azevedo, empresária, proprietária de lojas da rede O Boticário em Garanhuns e região, acaba de perder a batalha contra uma doença impiedosa, e faleceu na tarde desta quarta-feira, 18, na capital pernambucana.

D. Thereza era uma pessoa muito carismática, presente nos principais encontros da cidade e contributiva com entidades de assistência social, inclusive era associada ao Rotary Club de Garanhuns e da Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Garanhuns sentirá a perda desta pessoa tão importante no cotidiano da cidade.


INFORMAÇÃO: o velório e sepultamento aconteceram no cemitério Morada da Paz em Paulista. Thereza d´Azevedo, era filho do Juiz de Garanhuns Dr. Lito d`Azevedo,irmã entre outros de Ormito, Ormindo, Odorlito, Orlito Azevedo. Era casada com Válter Santos, com uma filha, Yeda. O Instituto Garanhuns homenageia essa grande mulher, colaboradora emérita da Diocese de Garanhuns.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dominguinhos recebe homenagem da CDL Garanhuns!

http://blogdoronaldocesar.blogspot.com.br/

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dominguinhos ganha chamego de Elba Ramalho, que também estará em Garanhuns na abertura do FIG

O Mestre Dominguinhos abre hoje a programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns, na grande homenagem ao Rei do Baião, seu padrinho artístico, Luiz Gonzaga.
José Domingos de Morais se tornou o maior discípulo do Rei, e levou sua música adiante, assim como a defesa da nossa gente e da nossa região.
Dominguinhos sempre se refere a Garanhuns com muito carinho, pois naceu aqui e começou no mundo da música, ainda criança, "cantando na feira pra ganhar o pão". Até que teve a oportunidade de tocar pra Gonzagão na porta do Tavares Correia. Sei ídolo o chamou ao Rio de Janeiro, e ele foi. Foi, viu e venceu. Tornou-se um músico convidado pelos grandes nomes da música brasileira. Não foi fácil, daqueles primeiros dias até o dia de hoje, nas estradas e em busca de seu espaço, nosso conterrâneo fez por merecer o reconhecimento artístico que hoje desfruta.
Músico, arranjador, compositor e cantor, dono de uma voz singular, forte e marcante. Tem a poesia nas suas letras e o refino em suas melodias, tornando o popular em algo dotado de extrema qualidade.
Simples, sincero e carismático, Dominguinhos é um exemplo de humildade, e não precisa dizer que é o maior nome do forró verdadeiro, aquele deixado por Luiz Gonzaga e que cada vez mais é descoberto pelos jovens, que se juntam aos de outras gerações para apreciar a boa música. Dominguinhos é o príncipe de um reinado imaginário onde os súditos são apaixonados pelo forró e pela cultura nordestina, tão bem defendida pelo Velho Lua.
A CDL Garanhuns, como prova do orgulho que nossa cidade tem ao receber filho tão ilustre, faz uma justa homenagem ao Mestre, hoje às 15h, na sede da entidade.
Uma grande atitude do presidente Fernando Couto e seus diretores, de demonstrar o carinho que nossa cidade tem por Seu Domingos!
Bravo, bravíssimo!