terça-feira, 31 de julho de 2012

Arthur Maia o Príncipe dos Poetas de Garanhuns - artigo de Marcílio Reinaux

http://anchietabarros.blogspot.com.br/2012/07/arthur-maia-o-principe-dos-poetas-de.html
Arthur Maia o Príncipe dos Poetas de Garanhuns

Marcílio Reinaux

Pode ser que apareça alguém que cante Garanhuns em loas tão belas e profundas como o poeta Arthur Brasiliense Maia(foto). Pode ser, mas até agora não vimos. Na realidade Arthur Maia não nasceu em Garanhuns como muitos pensam. Ele foi um desses tipos que aqui chegando, fincou as suas estacas, esticou as amarras da sua tenda e foi ficando, como Lauro Cysneiros, como "Senhor de Quelé", como meu pai, Antônio Reinaux, como seu "Chico Gomes" e tantos outros "forasteiros". Aqui chegam, amam a terra e ficam. A terra de Simôa Gomes também não faz por menos, dá a paga; retribui aos seus "filhos adotivos" e os ama e os protege e os faz crescer no labor das suas vidas.

Arthur Maia nasceu em Gameleira, em Pernambuco, em 22 de dezembro de 1880. Aos nove anos apenas veio para Garanhuns começando logo a frequentar uma das nossas escolas. Afeiçoado às letras, alguns anos mais tarde se tornaria professor emérito, dos mais respeitados do Município. Ausentou-se por uns anos retornando a Garanhuns, quando tinha 18 anos e aqui fixando-se definitivamente. Em 18 de março de 1911 casou com uma moça da "sua terra querida", como sempre mencionava. A convite do Professor Jerônimo Gueiros, uma das mais expressivas figuras da cultura de Pernambuco, foi lecionar em Tiúma, perto do Recife e depois em Palmares tendo também lecionado no Rio Grande do Norte.

Desde cedo, conta seu principal biógrafo, Amadeu Aguiar, escrevendo o prefácio da primeira edição do seu livro "VERSOS", "Arthur Maia demonstrava iniludível inclinação para as Letras. Estudava atentamente. Por esse tempo era de natural arredio, e evitava o convívio dos colegas que se não recomendavam por um comportamento exemplar.

Arthur Maia era magro, de olhos fundos mas suaves e de estatura mediana. Um homem simples, sem ser atraente à primeira vista. Estudando a sua vida e a sua personalidade a partir de alguns apontamentos e sobretudo de observações que fizemos das suas poesias entendemos que mesmo sendo um parnasiano, Arthur Maia, deixava transparecer na sua obra poética, um traço de amargura e de tristeza. Alguma coisa parecida como a obra de Augusto dos Anjos. Uma existência de vencido, como ele mesmo vaticinou em um dos seus sonetos:

"Serás, na terra, sempre, um louco, um visionário
Rezando da Amargura o lúrido rosário.
Com que se promprazeu dotar-te o negro Fado!
E assim, de fragoa em fragoa, e a palmilhar espinhos
Da vida seguirás os ásperos caminhos,
Eterno sonhador, eterno desgraçado!"

Ao ler sobre a vida de Arthur Maia, lembramo-nos de Papini e entendemos que como o célebre escritor italiano. Arthur Maia poderia dizer: "Não; eu não conheci a meninice. Não me lembro absolutamente de ter sido criança". Assim era Arthur Maia. Só que no recesso daquele corpo esguio, com atitudes de um ético, vibrava intensamente um coração enternecido pela vida, um cérebro que sofria, mas que cantava amorável e enternecido. Os maiores problemas da vida desse genial poeta, deve-se ao seu estado lastimoso de penúria e quase miséria. Como conseguir escrever, compor, cuidar do aprimoramento cultural se as necessidades materiais eram gritantes? Começou a lecionar em 1907. Mesmo com sacrifício matriculou-se na Escola de Dr. Eduardo de Aquino Fonseca, verdadeiro, espírito de pedagogo, pelo qual o poeta sentia profunda admiração.

O entusiasmo de Arthur Maia leva-o a fundar a Escola Raul Pompéia, um externato misto de instrução primária e secundária, mas que logo haveria de fechar por falta de recursos. O mestre passa então a lecionar isoladamente, a pessoas por não ser possível manter a escola.
(Fonte: Artigo publicado no Jornal "O Monitor" em 10 de novembro de 1984).

domingo, 29 de julho de 2012

Bom exemplo de preservação histórica: em Pesqueira a casa grande da Fazenda Gravatá.

http://www.pesqueirahistorica.com/2012/07/a-casa-grande-da-fazenda-gravata-por.html
A Casa Grande da Fazenda Gravatá | Por Marciana Nascimento A fazenda Gravatá fica localizada a aproximadamente 4 quilômetros do centro da cidade de Pesqueira e foi fundada em 1818 pelo sargento-mor Antônio Cavalcanti de Albuquerque Melo em terras encravadas na propriedade da fazenda Poço Pesqueiro, pertencente a seu tio Manuel José de Siqueira, capitão-mor fundador da cidade. A casa grande (Figura 1), cuja fachada dizem possuir 75 metros de extensão, conta com vários cômodos (todos amplos), incluindo três salas, oito quartos, copa e cozinha e uma capela interna. Na propriedade havia ainda uma cisterna imensa, um engenho de rapadura, uma bolandeira utilizada para descaroçar algodão e um açude (1). Alguns anos depois a propriedade da fazenda passou para o comendador Antônio de Siqueira Cavalcanti, que era da mesma família, até que em 1874 a mesma foi vendida ao major Cândido Xavier Pereira de Brito, o caridoso Barão de Cimbres. Seu Candinho, como era conhecido, era um homem de atitudes honestas e religioso. Dizem que nunca maltratou, ou deixou maltratar, qualquer dos seus escravos. O que pode ser considerada uma prova da sua convivência tranqüila com os escravos é o fato de ter mandado construir uma nova senzala ao lado da casa grande, para que os escravos ficassem perto da residência. Diz-se que o Barão, assistia com satisfação os festejos no pátio da casa, organizados todos os anos pelos escravos que celebravam a devoção a Nossa Senhora, rezando a novena e fazendo grande festa no último dia do mês de maio. Esta celebração era compartilhada inclusive por muitos vizinhos moradores das redondezas atraídos pelos festejos (1). A casa encontra-se atualmente bem conservada, inclusive a senzala ao lado, que contém poucas avarias (Figura 2). Diz-se que até as portas e janelas são ainda as originais. Depois da morte do barão, em 1894, a fazenda passou, por herança a seu sobrinho José de Sá Pereira, que era conhecido por Juca. Logo em seguida a propriedade foi vendida ao cel. Antônio Cordeiro da Fonseca e, após sua morte, nos anos 20 do século passado, passou por compra para a propriedade de Praxedes Didier, estando em posse da família até os dias de hoje. Por que deve ser restaurada e tombada A Casa da Fazenda se encontra em bom estado de conservação, porém há sinais superficiais de deterioração em alguns pontos da edificação. É necessário se considerar a restauração e o tombamento da Casa Grande da Fazenda Gravatá porque seu valor histórico é incontestável, sendo uma das últimas construções da região, se não a última, que preserva ainda esta estrutura típica de fazendas do século XIX, mantendo inclusive ainda a existência da senzala. Teoria da Restauração de Camillo Boito Para restaurar o referido patrimônio, poderia ser aplicada a teoria da restauração de Camillo Boito, que consistia em preservar prioritariamente o valor histórico do edifício. Para o teórico, o restauro era considerado uma opção a ser evitada, pois ele defendia que a preservação da edificação deveria ser mantida ao longo do tempo, evitando assim que esta viesse às ruínas. A restauração era vista por ele como um ato de intervenção que somente seria usado quando extremamente necessário, após os procedimentos que garantissem a manutenção do monumento histórico. No caso de ser necessária, Boito defendia que deveriam ser preservadas e evidenciadas as características da obra original, de modo que ficasse em evidência a intervenção, para que se distinguisse claramente a obra antiga e o restauro, já que o teórico priorizava o valor documental das construções. Marciana Nascimento. Referências Bibliográficas: (1) WILSON, Luís. Ararobá, Lendária e Eterna. Pesqueira: Prefeitura Municipal. 1980. Matéria adaptada do trabalho acadêmico “Bens Patrimoniais da cidade de Pesqueira” do componente curricular Preservação do Patrimônio Cultural (PPC) ministrada pela Professora Formadora Viviane Castro e pela Tutora Martha Queiroz do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental- IFPE ( fevereiro/2012). Por Oliveira do Nascimento. Leia mais em: http://www.pesqueirahistorica.com/2012/07/a-casa-grande-da-fazenda-gravata-por.html#ixzz220zo5PBf Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Profª ANITA DA MOTA VALENÇA completa 100 anos!

D. ANITA DA MOTA VALENÇA, que neste dia 24 de julho de 2012 completa Cem anos de vida, com muita saúde e lucidez. Um grande exemplo de dedicação à educação. Foi professora no Colégio Diocesano de Garanhuns, colaborando com o Mons. Adelmar da Mota Valença, seu irmão. É também irmã do ex-prefeito Amílcar da Mota Valença, que recentemente completou 96 anos. O Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, homenageia a Profª ANITA VALENÇA, desejando-lhe muita saúde e mais anos de vida.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Blog do Ronaldo Cesar: Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Botic...

Blog do Ronaldo Cesar: Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Botic...:
Garanhuns está de luto - Morre D. Thereza do Boticário


Thereza D'Azevedo, empresária, proprietária de lojas da rede O Boticário em Garanhuns e região, acaba de perder a batalha contra uma doença impiedosa, e faleceu na tarde desta quarta-feira, 18, na capital pernambucana.

D. Thereza era uma pessoa muito carismática, presente nos principais encontros da cidade e contributiva com entidades de assistência social, inclusive era associada ao Rotary Club de Garanhuns e da Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Garanhuns sentirá a perda desta pessoa tão importante no cotidiano da cidade.


INFORMAÇÃO: o velório e sepultamento aconteceram no cemitério Morada da Paz em Paulista. Thereza d´Azevedo, era filho do Juiz de Garanhuns Dr. Lito d`Azevedo,irmã entre outros de Ormito, Ormindo, Odorlito, Orlito Azevedo. Era casada com Válter Santos, com uma filha, Yeda. O Instituto Garanhuns homenageia essa grande mulher, colaboradora emérita da Diocese de Garanhuns.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dominguinhos recebe homenagem da CDL Garanhuns!

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dominguinhos ganha chamego de Elba Ramalho, que também estará em Garanhuns na abertura do FIG

O Mestre Dominguinhos abre hoje a programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns, na grande homenagem ao Rei do Baião, seu padrinho artístico, Luiz Gonzaga.
José Domingos de Morais se tornou o maior discípulo do Rei, e levou sua música adiante, assim como a defesa da nossa gente e da nossa região.
Dominguinhos sempre se refere a Garanhuns com muito carinho, pois naceu aqui e começou no mundo da música, ainda criança, "cantando na feira pra ganhar o pão". Até que teve a oportunidade de tocar pra Gonzagão na porta do Tavares Correia. Sei ídolo o chamou ao Rio de Janeiro, e ele foi. Foi, viu e venceu. Tornou-se um músico convidado pelos grandes nomes da música brasileira. Não foi fácil, daqueles primeiros dias até o dia de hoje, nas estradas e em busca de seu espaço, nosso conterrâneo fez por merecer o reconhecimento artístico que hoje desfruta.
Músico, arranjador, compositor e cantor, dono de uma voz singular, forte e marcante. Tem a poesia nas suas letras e o refino em suas melodias, tornando o popular em algo dotado de extrema qualidade.
Simples, sincero e carismático, Dominguinhos é um exemplo de humildade, e não precisa dizer que é o maior nome do forró verdadeiro, aquele deixado por Luiz Gonzaga e que cada vez mais é descoberto pelos jovens, que se juntam aos de outras gerações para apreciar a boa música. Dominguinhos é o príncipe de um reinado imaginário onde os súditos são apaixonados pelo forró e pela cultura nordestina, tão bem defendida pelo Velho Lua.
A CDL Garanhuns, como prova do orgulho que nossa cidade tem ao receber filho tão ilustre, faz uma justa homenagem ao Mestre, hoje às 15h, na sede da entidade.
Uma grande atitude do presidente Fernando Couto e seus diretores, de demonstrar o carinho que nossa cidade tem por Seu Domingos!
Bravo, bravíssimo!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

NOVAS LIDERANÇAS PARA GARANHUNS

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FERNANDO DO COUTO SOARES
Presidente da CDL, sem pretensões de cargos eletivos, não é filiado a nenhum partido político, tornou-se uma liderança respeitável na Cidade, tem vários projetos voltados ao desenvolvimento econômico do comércio local, incluindo, em parceria com o SEBRAE, a revitalização da Avenida Santo Antonio. Está em andamento com o projeto de segurança através de instalações de câmeras em diversos pontos da Cidade em parceria com o 9º BPM. Tem o desejo de equipar a CDL com um Centro de Capacitação para oferecer aos associados ferramentas regulares de preparação de lideranças, gestões e funcionários. Tem lutado juntamente com uma comissão, para poder realizar um Natal digno da terra do Ex-Presidente Lula. Pena que não pensa em candidatar-se a concorrer qualquer cargo político eletivo, mas tem feito a sua parte em pró do desenvolvimento de Garanhuns.
Calvino Brasil

FESTIVAL DE INVERNO 2012: programação do Jazz & Blues na Igreja

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FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS 2012: Confira a programação do Jazz & Blues na Igreja

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Homenagem do IHGG à ORMITO BARROS DE AZEVEDO

Artigo de Ormito Azevedo, falecido aos 87 anos na última sexta-feira, 25/03/2016. Um patrimônio moral e intelectual de Garanhuns, memorialista, conhecedor fluente do vernáculo. Aqui fica a homenagem do Instituto Histórico de Garanhuns, reproduzindo este seu artigo, publicado em 2014, especialmente para o Blog do IHGG.


FESTIVAL DE INVERNO Hoje, 06 de julho, exatamente daqui a seis(6) dias começará o vigésimo segundo Festival de Inverno de nossa cidade. Festividade que já mobiliza praticamente grande parte deste nosso Brasil, ultrapassando fronteiras e atraindo artistas de países outros. Será que está tudo devidamente organizado e preparado para receber e também satisfazer cerca de um milhão de visitantes, segundo estimativas da imprensa recifense? Façamos, como de hábito, algumas ponderações: As praças do Arraial(hoje apelidado Heliópolis) estão realmente com seus jardins bem cuidados, verdejantes e, por extensão, muito bonitos. O mesmo devemos reconhecer em relação aos da Avenida Santo Antônio. Não percorremos as periferias citadinas, nem tampouco suas belas e decantadas colinas. Destarte, nenhuma análise poderemos fazer, in casu. Notícia tivemos de que os melhoramentos da Praça do Relógio de Flores estarão concluídos antes do dia 12 próximo vindouro. Até aí, tudo bem! Todavia, o que nos chama atenção e nos causa preocupação é o estado em que se encontram as três (3) Praças conhecidas como Praças Dom Moura. Que são verdadeiros ou legítimos portões de entrada para o coração do principal palco do Festival de Inverno. A situação desses logradouros é preocupante, sendo em parte lastimável, oferecendo triste e decepcionante visual para todos que afluírem à Praça de Eventos. A primeira das três praças está sendo reformada à base de blocos de cimento, havendo sido retiradas as plantas ali anteriormente existentes. Na segunda praça, defrontando com um posto de gasolina, subsistem há bastante tempo três (3) árvores mortas, totalmente ressequidas que deveriam há muito tempo haver sido erradicadas. A terceira praça, embora com as plantas bem pequenas, mas se encontra em razoável estado de conservação. Esperamos que pelo menos uma adequada pintura seja feita nos murados que circundam as praças em apreço. Não é possível que ninguém da prefeitura tenha visualizado tamanho desleixo naquele logradouros. São as praças a que nos referimos, espécies de Cartões de Visitas para as pessoa que afluem ao âmago do Festival. Almejamos, como apaixonado que somos por tudo que diz respeito a este dadivoso torrão garanhuense, que os problemas aqui mencionados sejam plenamente solucionados. Por fim, ficam os nossos lembretes e as nossas esperanças nas inadiáveis exequibilidades das carências acima descritas. Sendo tudo viabilizado em tempo hábil. Otimro Odeveza 06/07/2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Prof. Antônio Vilela sócio fundador do Instituto Garanhuns lança novo livro




A OUTRA FACE DO CANGAÇO - Vida e morte de um praça

Antônio Vilela se dispôs a pesquisar a história do soldado Adrião Pedro de Souza, único representante da força policial morto em Angicos. Sua morte não recebeu o tratamento digno de quem se entregou na perseguição e batalha com os cabras de Lampião, e por isto, e pelas pesquisas, o escritor traz diversos questionamentos sobre os fatos que levaram à falta de repercussão daquela morte, esquecida pelas autoridades e pela história.
O lançamento acontece no próximo sábado, 07, às 20h, no Plenário da Câmara de Vereadores de Garanhuns.

A outra face do cangaço tem 102 páginas, fotos inéditas e está sendo comercializado exclusivamente pelo autor via email :
incrivelmundo@hotmail.com ou
telefones: (87) 3763 - 5947 / 8811 - 1499 / 9944 - 8888 (Tim)
Informações:http://blogdoronaldocesar.blogspot.com.br/

Professora de Garanhuns apresenta trabalho de mest...

Blog do Ronaldo Cesar: Professora de Garanhuns apresenta trabalho de mest...

Professora de Garanhuns apresenta trabalho de mestrado sobre as nascentes do Rio Mundaú


No período de 03 a 05 deste mês, aconteceram no auditório da Universidade de Pernambuco – UPE, as qualificações dos trabalhos dos alunos da Universidade Federal de Sergipe - UFS / MINTER / PRODEMA. Na ocasião de abertura do evento, o Gestor da UPE-Garanhuns, Pedro Falcão, deu as boas vindas aos professores, vindos de Aracaju, e falou sobre a importância para Garanhuns e Região os trabalhos dos mestrandos na área de Desenvolvimento e Meio Ambiente.

A professora da AESGA e da UPE, Helene Ferreira Cavalcante, obteve aprovação em seu trabalho intitulado AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DE NASCENTES URBANA E RURAL DO RIO MUNDAÚ, GARANHUNS – PE.

O Trabalho objetiva apresentar a situação em que se encontram algumas nascentes do Rio Mundaú, no município de Garanhuns, no agreste pernambucano. Neste sentido, tentam-se mensurar a partir de estudos preliminares, realizados nas áreas das nascentes da Vila Maria, Sementeira e Fazenda Trindade, as possíveis consequências do acelerado processo de urbanização, a implantação de uma Lavanderia Pública (próximo a uma das nascentes), a canalização de água para uso agrário e outros possíveis impactos ambientais que interferem na dinâmica destas nascentes.

Após os resultados obtidos nas pesquisas, a professora tentará sugerir um plano inicial de metas de recuperação e preservação das áreas das nascentes, bem como o seu trabalho subsidiará futuros estudos ambientais.