quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Chile - Um big brother?

Os especialista logo se apressam:
"Os mineiros terão que lidar com a fama...
os mineiros relembrarão estes fatos durante a vida...(nossa, é mesmo?)
Os mineiros terão que lidar com a imprensa...
Não vai ser fácil para eles...
eles terão que emagrecer...
a cápsula é muito apertada."

Especialistas em túneis, em psicologia, em geologia
e em muitas outras gias estavam a postos
para mostrar a fraqueza do homem comum
e como é possível explorar ao máximo esta condição.
Já perceberam que sempre que há um desastre,
aparece especialista por todos os lados, dando pitaco
em todos os programas de fofoca e de jornalismo?
A ênfase é quase sempre na miséria humana, no erro
na possibilidade de fracasso.
E se a sonda emperrar? E se eles tiverem uma embolia pulmonar?
Há muitos terremotos no Chile? Se acontecer um
terremoto durante o resgate?
E o mineiro que tem mulher e amante?
Será que vai dar barraco? Ou terrremoto?
Enquanto isso, rolava a votação na "fazenda".
Será realmente necessário, enfatizar sempre a fraqueza,
a fragilidade da nossa condição,
para adquirir audiência?
Não foram todos que fizeram isto.
Aquele jornalismo ou opinião, que mostra
as nossas possibilidades,a grandeza humana,
a solidariedade o perdão, por acaso perde audiência?
Exibir sempre o que há de pior,
parece agradar a muita gente.
Não, não estou falando contra a imprensa.
Estou falando da necessidade cada vez maior
de ver a miséria, a destruição, a guerra,
o sofrimento, como coisa banal e até mesmo útil.
A imprensa, a igreja, a polícia,
são feitas por nós.
Não foram os marcianos que geraram estas instituições,
se queremos que melhorem,
devemos também nos aperfeiçoar.
Um bom caminho é, sem ingenuidade,
ver as coisas boas que há nos outros
tanto nas pessoas como nos grupos,países
(abaixo o xenofobismo e o bairrismo).
O grande irmão tem olhos, mas nós também temos
e não é virtuoso culpar as instituições
por nossa covardia.
Temos que nos questionar se devemos sempre
colocar as nossas decisões nas mãos de "especialistas".
Nossos sentimentos especializados, não suportam outras
esperiências amorosas, afetivas,libertadoras.
Nossas mãos especializadas, só apertam as mãos
dos conhecidos e aceitos.
Eu quero ver um gesto de bondade em 'umbig bhother".
Quero escolher os que tem horizontes amplos
como o deserto do Atacama,
que pensam por suas próprias forças,
sem contudo renegar a sabedoria alheia.
Os mestres, os apaixonados, os que perdoam
os sobreviventes, os líderes, os que lutam.
O grande irmão nenhuma força tem sobre eles
de dia ou de noite carregam sua própria luz.
E Viva Chile!

eliasmouret

Lista de Filmes indicada pelo Vaticano: vale a pena conferir!

18 18UTC outubro 18UTC 2010 por icarodiniz123
Em 1995, pelo centésimo aniversário do cinema, o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais editou uma relação de 45 filmes que possuem especial importância em matérias religiosas, artísticas ou morais.
Observe-se, porém, que devemos assistir a esses filmes como pessoas maduras e inteligentes, sabendo pensar criticamente e separando as coisas boas e as coisas más que existem neles. Ora, nenhum filme é perfeito, nem mesmo os da categoria principal (Religião); portanto, nem tudo que apresentam é endossado.
Em particular, as ideias religiosas contidas nos filmes relacionados sob a categoria Arte ou Valores, não são endossadas (se as ideias religiosas existentes nesses filmes fossem endossadas, estariam relacionados sob a categoria Religião, ainda que tal categoria não reflita perfeição total).
Da mesma forma, nem todas as idéias morais apresentadas nos filmes de Arte são endossadas; esses filmes foram incluídos porque são marcos da arte cinematográfica e não por causa dos valores religiosos ou morais existentes neles.
Igualmente, os filmes listados na categoria Valores expressam bem um determinado ponto moral, podendo, entretanto, possuir outras ideias morais ou religiosas que não são endossadas.
Dublado ou legendado, boa parte desses filmes se encontra disponível em vídeo nas locadoras. Que tal, então, assistir a um desses filmes hoje à noite?

RELIGIÃO
·         A Paixão (La Passion) – Ferdinand Zecca (França, 1903).
·         A Paixão de Joana d’Arc (The Passion of Joan of Darc) – Carl Dreyer (França, 1928).
·         O Senhor Vicente (Monsieur Vicent) – Maurice Cloche (França, 1947).
·         As Flores de São Francisco (Flowers of St. Francis) – Roberto Rossellini (Itália, 1950).
·         Ordet/O Mundo (Ordet/The World) – Carl Dreyer (Dinamarca, 1955).
·         Ben-Hur (Ben-Hur) – William Wyler (Estados Unidos, 1959).
·         O Nazareno (Nazarin) – Luis Bunuel (México, 1959).
·         O Evangelho segundo São Mateus (The Gospel According to St. Mathew) – Pier Paolo Pasolini (Itália, 1964).
·         Um Homem para todos os Tempos (A Man for All Seasons) – Fred Zinnemann (Inglaterra, 1966).
·         Andrei Rublev (Andrei Rublev) – Andrei Tarkovsky (União Soviética, 1966).
·         O Sacrifício (The Sacrifice) – Andrei Tarkovsky (Suécia/França, 1986).
·         A Missão – Roland Joffe (Inglaterra, 1986).
·         A Festa de Babete (Babette’s Feast) – Gabriel Axel (Dinamarca, 1987).
·         Francisco (Francesco) – Liliana Cavani (Itália, 1988).
ARTE
·         Nosferatu (Nosferatu) – F. W. Murnau (Alemanha, 1922).
·         Metrópolis (Metropolis) – Fritz Lang (Alemanha, 1927).
·         Napoleão (Napoleon) – Abel Gance (França, 1927).
·         A Pequena Garota (Little Women) – George Cukor (Estados Unidos, 1933).
·         Tempos Modernos (Modern Times) – Charles Chaplain (Estados Unidos, 1936).
·         A Grande Ilusão (Grand Illusion) – Jean Renoir (França, 1937).
·         A Diligência (Stagecoach) – John Ford (Estados Unidos, 1939).
·         O Mágico de Oz (The Wizard of Oz) – Victor Fleming (Estados Unidos, 1939).
·         Fantasia (Fantasia) – Walt Disney (Estados Unidos, 1940).
·         Cidadão Kane (Citizen Kane) – Orson Welles (Estados Unidos, 1941).
·         The Lavendar Hill Mob (The Lavendar Hill Mob) – Charles Chrichton (Inglaterra, 1951).
·         A Estrada (La Strada) – Federico Fellini (Itália, 1954).
·         8 1/2 (8 1/2) – Federico Fellini (Itália, 1963).
·         O Leopardo (The Leopard) – Luchino Visconti (Itália, 1963).
·         2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Oddessy) – Stanley Kubrick (Inglaterra, 1968).
VALORES
·         Intolerância (Intolerance) – D. W. Giffith (Estados Unidos, 1916).
·         Cidade Aberta (Open City) – Roberto Rossellini (Itália, 1945).
·         É uma Vida Maravilhosa (It’s a Wonderful Life) – Frank Capra (Estados Unidos, 1947).
·         O Ladrão de Bicicletas (The Bicycle Thief) – Vittorio Di Sica (Itália, 1948).
·         Na Área da Praia (On the Waterfront) – Elia Kazan (Estados Unidos, 1954).
·         A Harpa da Birmânia (The Burmese Harp) – Kon Ichikawa (Japão, 1956).
·         Morangos Selvagens (Wild Strawberries) – Ingmar Bergman (Suécia, 1957).
·         O Sétimo Selo (The Seventh Seal) – Ingmar Bergman (Suécia, 1957).
·         Dersu Uzala (Dersu Uzala) – Akira Kurosawa (União Soviética/Japão, 1975).
·         A Árvore de Wooden Clogs (The Tree of Wooden Clogs) – Ermanno Olmi (Itália, 1978).
·         Carruagens de Fogo (Chariots of Fire) – Hugh Hudson (Inglaterra, 1981).
·         Gandhi (Gandhi) – Richard Attenborough (Inglaterra, 1982).
·         O Revoar das Crianças (Au Revoir les Enfants) – Louis Malle (França, 1987).
·         O Decálogo (Dekalog) – Krzystof Kieslowski (Polônia, 1988).
·         A Lista de Schindler (Schindler’s List) – Steven Spielberg (Estados Unidos, 1993).
 Fonte: Nazareth Resource Library
Tradução: Carlos Martins Nabeto
(http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=89&scat=126&id=238)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Garanhuns - Preservação ou Destruição? 

Precisamos urgentemente sair do comodismo e omissão, defender a conservação do patrimônio material e imaterial de nossa cidade, sob o risco de vermos as novas gerações desconhecerem as origens, os documentos históricos. Já assistimos impávidos, a derrubada pela especulação imobiliária, de tantos e tantos casarões do ciclo do café...

Daí, a necessidade surgida do anseio de vários historiadores amadores e amantes desta Terra, que estão gestando o Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns. 

Juntos, Audálio, Elias Mouret e Maxwell, temos pensado, conversado... e agora agido: enquanto é tempo de preservar o que já passou, e criar a cultura da preservação, pois a história, mutatis mutandis, está sempre sendo feita, mudada, criada.